quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Zappa





Zappa ficou conhecido como grande satírico pelas suas composições e performances. Seu visual surreal, descompromisso com esse ou aquele gênero musical, mais viagens pelo mundo literário e cinematográfico marcaram a vida desse visionário errante.

Em 1964, em Los Angeles, fundou seu grupo, Frank Zappa and the Mothers Fuckers e mais para frente acabou utilizando apenas o seu nome. Diferente do que algumas pessoas imaginam, a arte de Zappa, assim como de vários outros artistas que estiveram, estão e estarão ainda por vir, não é coisa de pessoas sem nada na cabeça ou seqüelados de um mundo lisérgico. Muitas vezes é apenas a forma que o artista encontra para expressar o seu descontentamento com o mundo que o cerca. Obviamente que por trás de cada artista, existe um ser humano e cada um tem uma forma de abordar a vida e conseqüentemente uma forma de dar a sua resposta ao mundo. O maestro Júlio Medaglia que conheceu-o pessoalmente relata que ele era extremamente aplicado nos seus estudos e os músicos que com ele trabalhavam, relatam que ele, além de não permitir o consumo de drogas por seus músicos durante ensaios e shows, não fazia uso delas em sua vida. Ou seja, ele era um cara extremamente consciente do que estava fazendo e sabia aonde queria chegar. Vale lembrar que não são todos os artistas que se preocupam apenas com números de fãs e sua conta bancária. Algumas pessoas ficam mais felizes com a satisfação pessoal e um pouquinho menos de reconhecimento alheio. 

Sua discografia é vasta e possui muita identidade, tendo inclusive lançado nomes como Jean-Luc Ponty, Steve Vai, Bob Martin e muitos outros. A quantidade de artistas que citam sua obra como referência então é impossível de ser listada. Obviamente que não me canso de dizer que apresento pessoas que chacoalham com a percepção convencional de determinada arte. Não julgo que você precise conhecer e gostar das pessoas que apresento. Só penso que deva pelo menos conhecer para poder ter a certeza de que não gosta. Vou colocar um vídeo para você poder ouvir seu trabalho, mas saiba que ele consegue se metarmofosear constantemente, por isso acho que ouvir uma única música não seja suficiente: Vou começar com uma ao vivo e mais relax: Caso se interesse, a internet está diante de seus olhos.


Lembre-se que ele não é dos tempos em que todo artista tinha clip. Quanto mais um errante como ele e aí vai uma apresentação ao vivo na tv. Uma música bem simples para ser dele até, mas fica aí a canção:




Não existe unanimidade, sendo assim, sempre uns vão gostar e outros não. Na real não estou preocupado com isso. Apenas acredito que exista público para qualquer som e sons diferentes precisam ser divulgados e pode ser que você goste. O que acho continua e continuará como sempre:


É apenas o que eu acho...

2 comentários:

  1. O nome do grupo não era The Mothers of Invention?

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  2. Você está corretíssimo Eduardo. Houve sim o The Mothers of Invention, mas subseqüente ao Frank Zappa and the Mothers Fuckers e enfim ele usa apenas seu nome.

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