sábado, 24 de novembro de 2012

Transtorno




E em nossa relação, eles não vem de dentro, mas de fora. Eu poderia dramatizar dizendo que não vou mais aguentar viver sem você. Puro drama...aguenta-se. De um jeito ou de outro, aguenta-se e você está completamente certa em dizer que daqui a dois ou três anos, tudo isso possa ser apenas uma lembrança boa. A questão é que agora, nesse momento, não te ter aqui em casa é uma perda irreparável. Meus sonhos simplesmente desmoronam...

Amores, medos, amores passionais, mais medo ainda...o medo que não consigas vir. passionalidade. Muito medo. Problemas lá e cá, Lá não pode ir para cá. Em casa, mais problemas, mais medo. Cá não pode ir para lá...medo. Muito medo. Uma mistura de medos. Uma sobreposição de medos. Falta de coragem? Medo? É torcer sofregamente para que possa arrancar forças das próprias vísceras em busca...

É um gol tomado aos 43º do segundo tempo. Não existe muito mais tempo para reagir....tempo... o relógio a nos esmagar novamente, o medo novamente...

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Distância




A distância é uma dor...
Não daquelas que doem, mas das que dilaceram...
É olhar para o lado esquerdo da cama e não te ter. É não estar encostado ainda de olhos fechados no primeiro pensamento do dia.
É claustrofóbica. É sufocante...
A distância é ter mil formas de carinho em mente e a impossibilidade de os por em prática. 
É, é isso...
A distância é um amontoado de palavras que vão se formando para tentar justificar a desnecessariedade de seu uso se aqui estivesse...



P.S.: Isso aqui deveria estar lá, mas está aqui...