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quinta-feira, 21 de julho de 2016
We will rock you
We will rock you é um musical baseado nas composições do Queen e isso todo mundo já sabe. Outra coisa que se sabe é a total falta de tradição do brasileiro para com os musicais (passando por esse que vos escreve) e o que acontece é que talvez, até por esse preconceito, o brasileiro perca esse excepcional espetáculo.
Se não temos dúvidas da qualidade da trilha, os músicos que participam do espetáculo se esmeraram em fazer um trabalho primoroso. A busca de referências visuais e sonoras pode deixar algum espectador menos atento pensar que trabalha-se com playback dado a qualidade sonora. E olha que isso não é uma tarefa nada fácil com a quantidade de cantores e instrumentos que se tem em cena e daí temos que credenciar também o Teatro Santander como uma sala de tratamento acústico invejável e técnicos de som que realmente souberam fazer seus trabalhos.
O Musical é composto de dois atos de cerca de hora e meia cada com um intervalo de 15 minutos. Nele, uma fábula sobre o iplanet é encenada mostrando como querem manter os jovens sobre controle e por isso o rock deve ser banido para que não se desperte o espírito da liberdade. Entre as cenas que despejam humor na medida certa com várias citações de músicos atuais e da música pop, as canções do Queen são interpretadas.
Os arranjos não são cem por cento fiéis aos originais, mas por uma opção estética, mas se aproxima muito quando necessário.
Na platéia se vê desde pessoas contemporâneas à banda rememorando os hits do quarteto inglês quanto pessoas mais novas descobrindo o Queen dentro de um primor de espetáculo.
Definitivamente uma ótima pedida. Mesmo que você não goste de musicais, se arrisque nessa viagem sonora.
domingo, 28 de setembro de 2014
O retrato mais que óbvio daquilo que não vemos
O local? Um dos mais charmosos da cidade de São Paulo para esse que vos escreve. Casa das Caldeiras. Uma peça fora do formato habitual e interativa, mas confesso que quando cheguei ao local, um certo desconforto por haver uma planta de um novo empreendimento imobiliário, além claro, daquele grande e vistoso banner sobre o mesmo. Um casal de vendedores então surge fazendo a propaganda do estabelecimento. Alguém mais distraído pode ter demorado para notar que a peça já havia começado. Eu internamente sorria com o começo do que seria toda a peça na verdade: Uma grande crítica à tudo que nos cerca e é vendido como se fosse a verdade e a felicidade.
O trabalho realizado pelo Projeto Pi é intitulado como espetáculo multimídia e itinerante e assim o é de fato. A platéia recebe coletes de sinalização para andar nos arredores do local. Atravessar uma rua nunca será igual de uma peça para outra contanto com o tempo de um semáforo ou mesmo a simulação de um acidente de trânsito em uma rua local onde na que eu vi, alguns transeuntes de fato acreditaram em um primeiro momento que tal acidente havia ocorrido. A motorista então se consulta com um médico e mais uma dose de crise, assim como aos sistemas operacionais, programas de televisão, horário político...
Ótima pedida para esse domingo (20h30), segunda e terça (20h). Além do mais, gratuito e ótima oportunidade caso não conheça a Casa das Caldeiras.
A peça fica em cartaz até 28/10. Algumas terças não ocorrerão espetáculos.
Maiores Informações
Ficha técnica:
Produção: Coletivo Pi;
Direção: Pâmella Cruz;
Direção de arte: Natalia Vianna;
Preparação Corporal: Marcelo D'Ávilla;
Assessoria em Arquitetura: Carolina Braz;
Colaboração em cenografia: Felipe Galli;
Assessoria de imprensa e comunicação: Luciana Gandelini;
Contra-regragem: Rodrigo Spavanelli, Matheus Felix e Sandra Toscano;
Com: Emanuela Araújo, Fernanda Pérez, Jean Carlo Cunha, Julio Razec, Mari Sanhudo, Maira Meyer, Marcelo D'Ávilla, Natalia Vianna, Pâmella Cruz, Chai Rodrigues, Priscilla Toscano, Doug Tor Lette, Marcelo Prudente e Thiago Camacho.
O trabalho realizado pelo Projeto Pi é intitulado como espetáculo multimídia e itinerante e assim o é de fato. A platéia recebe coletes de sinalização para andar nos arredores do local. Atravessar uma rua nunca será igual de uma peça para outra contanto com o tempo de um semáforo ou mesmo a simulação de um acidente de trânsito em uma rua local onde na que eu vi, alguns transeuntes de fato acreditaram em um primeiro momento que tal acidente havia ocorrido. A motorista então se consulta com um médico e mais uma dose de crise, assim como aos sistemas operacionais, programas de televisão, horário político...
(foto: Demétrius Carvalho)
Ótima pedida para esse domingo (20h30), segunda e terça (20h). Além do mais, gratuito e ótima oportunidade caso não conheça a Casa das Caldeiras.
A peça fica em cartaz até 28/10. Algumas terças não ocorrerão espetáculos.
Maiores Informações
Ficha técnica:
Produção: Coletivo Pi;
Direção: Pâmella Cruz;
Direção de arte: Natalia Vianna;
Preparação Corporal: Marcelo D'Ávilla;
Assessoria em Arquitetura: Carolina Braz;
Colaboração em cenografia: Felipe Galli;
Assessoria de imprensa e comunicação: Luciana Gandelini;
Contra-regragem: Rodrigo Spavanelli, Matheus Felix e Sandra Toscano;
Com: Emanuela Araújo, Fernanda Pérez, Jean Carlo Cunha, Julio Razec, Mari Sanhudo, Maira Meyer, Marcelo D'Ávilla, Natalia Vianna, Pâmella Cruz, Chai Rodrigues, Priscilla Toscano, Doug Tor Lette, Marcelo Prudente e Thiago Camacho.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Rubens Curi
Ator, diretor, escritor, artista plástico, cantor, coreógrafo e vídeo artista. Um artista multi mídia, e antes de tudo, apenas um ser humano que se transforma com o passar do tempo. Um artista que sabe se levantar após cada queda, como uma que o afastou da dança em acidente em pleno palco vários anos atrás.
Rubens é sobretudo um inquieto. Um ser pensante que transforma sua filosofia e idéias em arte. Que seja desconcertante no sentido de não trilhar caminhos óbvios e sim, fazer o apreciador de sua arte pensar sobre o mundo e conceitos ao seu redor, se assim for preciso. Assim é o homem que permite-se o direito do ridículo.
O espetáculo "Pegasus II" não é nada mais do que isso. Uma criação baseada nas próprias conclusões de sua vida. A referência da mitologia grega para libertar-se dos grilhões que aprisionavam Pegasus por Medusa que o deixava paralisado. Era como Rubens sentia-se por volta de 2007. Estagnado, aprisionado dentro de sua zona de conforto, onde padecem inúmeros telespectadores. Como foi dito, a idéia de Rubens Curi é chacoalhar as pessoas.
Os textos são escritos pelo próprio. As canções, de vários compositores, passeando por quatro diferentes idiomas, e falam de liberdade, autoridade, corrupção, saudade, consciência, amor, medo, humanidade,... sempre instigando e questionando, provocando a reflexão. As canções são interpretadas à capela com o intuito de fugir do óbvio. Ele se permite explorar pausas, tempos, nuances e estados interpretativos em constante mutação.
O espetáculo tem estréia no charmosíssimo espaço projetado em sua casa, que demosntra o quão inquieto e produtivo é nosso artista em questão.
Onde? Nova Casa Do Rubens - Largo do Paissandu, 51, AP 1602A, Centro, São Paulo/SP
Quando? Terças-Feiras – a partir de 22 de março – (15 e 16/março: estréia para convidados.)
*Para outros dias, agendar grupos com antecedência. Horas? 20h00 (aberto a partir das 19h00 – com boteco)
Capacidade? 30 pessoas
Quanto? R$ 40,00 – A meia, R$ 20,00, é para TODOS - Quem desejar pagar qualquer valor entre a meia e a inteira, fique à vontade.
Para IMPRIMIR flyer com desconto: FLYER COM DESCONTO
Próximo Metrô República e São Bento – Estacionamento 24hs na Av. São João, 597
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Sob pena de arte
Trabalho e estou na arte faz bastante tempo. Algumas vezes sinto-me cansado por toda a dureza do meu caminho e falta de estrutura para os que se aventuram nesse caminho. Aliás foi o que conversei a maior parte do tempo com Ste Passarelli (baterista) que me acompanhava nesse espetáculo. Daniel Conti então que além de tocar guitarra era o diretor musical, era o próprio zumbi em pessoa para que aquele espetáculo estivesse pronto. No entanto, graças a um palco recheado de atores que giram em torno de seus 17 anos e você sente o frescor brotar na arte.
Como estava tocando, tinha essa visão privilegiada de cima do palco do qual, provavelmente você não teria a oportunidade de ter, mas obviamente que estão de costas para mim e de frente para a platéia.
Sob pena de arte é uma peça protagonizada pelos alunos da escola Waldorf Rudolf Steiner e é baseada, ou quase que contando de uma forma particular o clássico "Romeu e Julieta" de "William Shakespeare". Poderia traçar um paralelo para falar de "O mundo de Sofia" e a forma que Jostein Gaarder resolve contar a história da filosofia.
Em resumo, convido-os para assistir a peça que está em cartaz de hoje (09.09), até domingo (12.09), na própria escola que fica na rua Job Lane, 900 em São Paulo. Clique no mapa.
A entrada é "Catraca Livre" com apresentações 20:00h, exceto domingo que será 19:30h, onde assim, perderei mais um jogo do Palmeiras...mas ok...pela arte vale né?
É apenas o que eu acho...
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