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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Zona de conforto?

Se existia uma banda que achei que não escreveria nesse blog, era o Red Hot Chili Peppers e não pensem que eu não goste da banda. Apenas achava que o quarteto californiano se encontrava em uma zona de conforto de que não gosto de transitar, mas Metallica's. Lou Reed's e Gals Costa's parecem mostrar que a fuga da destemida zona de conforto é uma nova diretriz (e confesso que ouvi dizer que o novo de Lenine também não se conforma com o mesmo). Por hora, falemos dos rapazes em questão.
Apesar da cirurgia no pé esquerdo em que se submeteu Anthony Kiedis para remover um pequeno osso esmagado e corrigir um tendão deslocado o RHCP anda trabalhando arduamente. Alguns dias da nova excursão adiados por causa do incidente, mas nessa quinta (25.01) divulgaram seu mais novo single.

Se o som não aponta para direções inusitadas, no mínimo mostra um Red Hot revigorado que soa no mínimo com discos da década de 90 como Californication ou One Hot Minute. Um Anthony Kiedis que lembra tanto um Iggy Pop quanto à um pacato motorista de transportadora americana. Chad Smith parece ter a mesma cara de sempre, o novo dono das 6 cordas Josh Klinghoffer tem papel discreto, afinal de contas, se musicalmente (e mesmo timbristicamente) tenha suprido bem o lugar de Frusciante, ainda precisa ganhar seu espaço junto aos novos fãs. Ja o Flea, é o Flea. É o cara que assume o ridículo e deixa sempre o ar mais leve.


Os clipes do grupo sempre possuem uma preocupação estética e várias referências e inclusive uma direta de Joy Division aparece por aqui. Os rapazes (já não tão mais rapazes) mostram que possuem ainda bastante lenha para queimar.


Uma coisa que tenho notado é que se um artista lança o mesmo do mesmo, reclamam. Se tenta o novo reclamam, logo, desconsidere tudo o que eu falei, veja a música e tire suas próprias conclusões ok?

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A arte digital

Ou, Escolas de arte II é a continuação do pensamento exposto da última vez com a segunda parte do vídeo de Ken Robinson sobre o quanto as escolas podem podar a criatividade dos seus frequentadores. 


Em contrapartida, vejamos o caso da novíssima arte multi-mídia digital que nos alcança todos os dias pela internet. Ela é tão nova que não houve tempo para estudarem os padrões e "encaixotarem" os seus usuários. Em outras palavras, é cada um por si. Uma arte multi-facetada. É normal um trabalho onde nota-se que o forte da pessoa é foto, mas ele coloca uma música ou uma atuação. Outro aparece e não sabe nada disso, mas tem desenhos sensacionais e cria com "stop motion" algo realmente interessante e novo.

Talvez seja onde eu me surpreenda mais facilmente hoje em dia. Justamente por existir menos regras e as pessoas tornarem-se menos previsíveis.

Ou seja, onde não existe escola de arte tolhendo a criatividade, cria-se mais? 

Responda-me após ver o vídeo abaixo:

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Novas formas de se expressar

Acho que é coisa de gente que passa de uma certa idade e começa a dizer que música boa era a do seu tempo. Que a arte hoje é lastimável. Que não se cria nada novo. Que se pensa apenas no comercial e vários outros jargões do tipo.

Em relação a esse pensamento, só posso dizer que discordo por completo. Converso com amigos de várias vertentes artísticas e alguns pensam que não se cria mais nada de interessante. 

Além do mais, nos tempos das facilidades tecnológicas, temos criações que por vezes até é difícil classificar pela mescla de duas ou mais linguagens. É o que corriqueiramente escutamos falar sobre os criadores multi-mídia.

Nesse caso abaixo do vídeo criado por Erika Janunger, ela cria um cenário onde brinca-se com a gravidade através da dança. A música também é sua e o resultado é de uma beleza que foi capaz de prender-me diante do vídeo.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Um feliz natal com mais humor para você

Alguns que me conhecem de mais tempo, já viram esse vídeo, mas o que vos escreve, vos toca:

domingo, 4 de setembro de 2011

Jan Švankmajer

Jan Švankmajer  é checo e nasceu em Praga em 1934 e está completando 77 anos hoje. Artista surrealista, trabalha com meios de comunicação e você pode encontrar uma infinidade de seus trabalhos no You Tube. Sua influência pode ser visto em trabalhos como o do cineasta Tim Burton ou do artista plástico Mark Ryden do qual já falei por aqui. 

É aquela história: Nada se cria, tudo se copia. Ele com certeza já havia bebido de fontes como Salvador Dali, mas o que é algo comum entre os visionários, é o não reconhecimento de sua geração. Eis-me aqui tentando levar sua parte para alguém que possa apreciar sua arte: 

sábado, 6 de agosto de 2011

Making of

Ainda que de uma forma mais divertida. Essa postagem de hoje tem uma certa ligação com a de ontem quando o filosofar sobre o belo foi aqui proposto. Ainda nos tempos de faculdade vi um estudo de uma faculdade americana em que concluíram que em uma média, ouve-se 11 vezes uma música nova e você passa a aceitar. Isso é uma média que varia da complexidade da obra, passando pela apuração musical de quem a ouve, mas vários fatores entram em consideração como a pré-disposição para gostar ou não de um artista/estilo e mesmo os clipes acabam influenciando. Eu por exemplo, recordo-me de vários clipes em que vi tanto que quando dei-me conta estava gostando daquela música que antes não.

Muitas vezes quando entendem-se contextos e como foi feito determinado trabalho e você passa a já o olhar sobre uma nova ótica. Veja o pequeno curta abaixo:


E como a sua percepção pode ser fortemente alterada com o making of de algum trabalho:

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O que é o belo?

Ainda na faculdade, li um livro intitulado "Do belo musical" de Eduardo Hanslik. Ele defende o seguinte pensamento: «o comportamento dos nossos estados emotivos perante um belo qualquer é mais objeto da psicologia do que da estética». Esse livro nada mais é do que um questionamento filosófico sobre o que é o belo. 

O dito que algo é belo aos olhos de quem vê, é exatamente isso. Em outras palavras, quando estou aula de teoria musical, sempre falo que quando a pessoa diz que gosta de música boa, digo que a mim, ela nada me fala. Você por acaso conhece alguém que diz que gosta de música ruim? Música boa então sempre o é do ponto de vista pessoal. Digo para meus alunos que um único argumento serve-me para uma música. Se ela me toca ou não.

Como músico, penso que devo ter uma análise para perceber se a música tem uma rítmica, melodia e harmonia rica. Se os músicos em questão possuem técnica apurada, mas mesmo assim, todos esses pontos podem ser ricos e eu simplesmente não ser "tocado" pela música. Ou uma música com 2 acordes "me tocar".

A música em questão no vídeo abaixo é Forever Dolphin Love do Connan Mockasin. A música é longa e é usado um vocoder na voz, alterando o timbre original dela. Isso por si só, seria o suficiente para alguém não ser "tocado" pela música e esse argumento acaba sendo o único válido para mim. No entanto, embora a maquiagem do clipe caminhe de mãos dadas com o caricato e o roteiro seja surreal, não pode ser dito que não seja bem feito e que tenha tido uma boa produção por trás pensando nesse trabalho.

O clipe possui pouco mais de dez minutos e prendeu a minha atenção sobre como seria o desfecho e ainda que em uma situação hipotética e longe da realidade, ela me faz pensar e definitivamente gosto da arte inquietante e instigadora. 


Para quem gosta de detalhes, vale uma tela cheia.



domingo, 31 de julho de 2011

Musica pop

Só para os que não sabem. Tem muita coisa pop que adoro como Jamiroquai e o excelente clip abaixo, onde o chão de alumínio se movimenta, assim como as paredes. Gravado em tomada única, o vocalista da banda usa um tênis com imã no solado para facilitar sua performance:

quinta-feira, 30 de junho de 2011

3%

4:00h da manhã e estava indo dormir quando um aluno meu manda-me um vídeo. Pensei em deixar para ver ao acordar, mas cliquei. Vi então que essa parte 1/3 tinha quase 9 minutos. Paro no meio e vejo o restante depois foi o que pensei. Meia hora depois, havia assistido as três partes de um plano piloto para uma possível série brasileira. Nele, algo que poderia ser comparado à Lost quanto as indagações de várias questões do dia a dia.

É possível notar algumas referências no trabalho em questão, mas até aí, nada demais, visto que na arte temos aquela máxima que "nada se cria e tudo se copia", mas eles trazem questões éticas e humanas e fazem o espectador pensar sobre o mundo que lhe cerca. Quem tiver a curiosidade de ver, verá uma analogia surreal e fictícia do que acontece na vida real. Aguardo ansiosamente o resultado desse trabalho.

domingo, 26 de junho de 2011

Queens of the stone age

Todo blogueiro que se preze, percebe nuances e mudanças em sua respectivo caso/a e não é diferente comigo. Embora trabalhe com arte e lecione sobre, o nome desse blog atesta que  não gosto de verdades absolutas. Algo pode ser visto de forma completamente diferente dependendo do ponto de vista de cada pessoa. Embora tenha acabado de ser contratado para falar de cultura para um jornal/blog, continuo pensando que o que eu acho é apenas o que eu acho e não verdade absoluta (mesmo por que algumas verdades absolutas já mudaram dentro de meu ser). Sobre esse novo espaço, devo em breve falar, por hora, quero me divertir com essa banda:  

Queens Of The Stone Age ou Qotsa como preferem chamar os fãs para abreviar o longo nome da banda. Vale ressaltar que tenho sido questionado por alguns amigos por postagens como Crystal Castle (teoricamente ruim), ou Françoise Hardy (teoricamente brega). Sobre o Qotsa, já ouvi que eles são simples demais e embora eu nem queira questionar isso, penso que existe apenas um critério válido para uma apreciação da arte.

Ela te tocar ou não.

Existem algumas bandas com arranjos complexos, harmonias intrincadas e simplesmente não me tocam e por vezes os "tecnicamente pobre" me tocarem a alma e o coração. Pois bem, gosto dessa banda pelo motivo que gosto das coisas que gosto. Identidade. O timbre de voz e das guitarras, a melodia um tanto quanto etérea que não acentua com as mudanças de acorde sempre e até mesmo o sagaz humor da trupe que contou com o ex-Nirvana e líder dos Foo Fighters, o virtuose baterista Dave Grohl nesse divertido clipe.



Se você simplesmente não gostar, ok. Com algum tempo de blog, percebo quais os temas e abordagens que me dão maiores respostas. Tudo bem, eu sempre preferi as perguntas desconcertantes...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Japão

É engraçado que algumas vezes as pessoas esperam a minha opinião sobre alguém ou um acontecimento, mas tenho a tendência e em não omiti-la quando todos o fazem. Perguntado o ano passado sobre Michael Jackson cerca de vinte dias se passado de sua morte pela artista plástica e amiga Monica Nunes, disse que me calava nesses momentos por simplesmente não ter o que acrescentar sobre determinados temas. É o caso do ocorrido com o Japão. O que poderei eu acrescentar? Milhares de jornalistas estão por lá cobrindo tudo e apenas sinto que a maioria das pessoas só vai de fato se preocupar quando a radioatividade bater na porta de cada um. Pra mim, apenas um vídeo para mostrar o quanto "eles" são perfeccionistas e disciplinados. Podem ter certeza que isso é trabalho pra um aninho fácil...


sexta-feira, 25 de março de 2011

As coisas simples da vida



Um pai que ama um filho?
O filho que descobre o prazer inusitado?
Quem vê beleza no simples?