sábado, 31 de dezembro de 2011

2012



Por dois anos, minha postagem de virada de ano era lúdica, leve. Supostamente engraçada, mas alguns problemas pra lá de crônico na ex-pátria de chuteiras e a graça parece se desfazer.

Na última semana, ainda recebemos notícias bizarras como favela é moradia para um em cada dez paulistanos, vereadores recebem tablets com custo de R$115 mil ao ano para a câmara, overbooking de novo nos aeroportos. Só na av. Paulista tivemos 1.100 protestos no ano, com média acima de 3 ao dia, comer fora de casa fica mais caro, sobe o juro do cheque especial. 

Outros curiosos? Imprevistos? Boas notícias? Sim. Espanha pela quarta vez consecutiva lidera ranking da FIFA e o iptu dos paulistas com 6,45% fica abaixo dos famigerados índices inflacionários do qual o Brasil extrapolou a meta máxima estabelecida.

O que realmente me parece algo de diferente no atual cenário é que aumentos de 126,7% dado pelos próprios vereadores de Campinas se deram e os inacreditáveis 250% para sub-prefeitura de S. Paulo ganham força indignada como nunca se viu no Brasil. Esse reajuste vale a partir de janeiro e deve custar cerca de R$ 3 milhões anuais aos cofres públicos.

A revista ¨Time¨ elegeu o manifestante como a personalidade do ano principalmente pelos do  Oriente Médio e norte da África pela suas idas as ruas para lutar por seus direitos.

O que pode parecer uma mera postagem pesada para climas festivos, nada mais é do que um ânimo, uma força extra para que as pessoas possam discutir e perceber que essa nossa política está absurdamente longe daquilo que podemos ter. Ela é feita para manter os que no poder chegaram. Cerca de 85% deles se reelegem. Ou mudamos o rumo das coisas, ou provavelmente seus netos sofrerão dos mesmos problemas.

2011 foi bom, mas 2012 pode ser melhor. Depende de nós.

Não espere um melhor ano. Faça um melhor ano...

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Sonhos compartilhados

Se sobrasse apenas sonhos para compartilhar
Saiba que neles jamais seria triste




sábado, 24 de dezembro de 2011

Merry Christmas

As vezes, apareço por aqui humoradamente, embora essa característica minha não seja bem compreendida por vezes. É o que acontece com o vocalista dessa canção abaixo que soa como um bom crooner, mas é o excêntrico Mike Patton que empresta sua voz numa interpretação "Sinatriana".


É, até o homem das mil vozes pode ser eu pode meigo de vez enquando...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Um feliz natal com mais humor para você

Alguns que me conhecem de mais tempo, já viram esse vídeo, mas o que vos escreve, vos toca:

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Acusação Futebol Clube

Imagem by Google images 


Não tenho o costume de justificar-me em nada nesse espaço pelo simples fato que é o meu espaço, mas dessa vez, chateei-me com um ocorrido pela minha "brasilidade" ou "jeitinho brasileiro" como quiserem. Eu que tento seguir as regras, quebrei uma que irritou uma classe de pessoas. Fui acusado de plágio integral por um texto que escrevi. Achei tão surreal que o meu humor permitiu-me "curtir" a acusação lá onde se curte qualquer coisa (mesmo as coisas que não se gosta ou concorda).

Dei o velho "control c control v" em dois parágrafos que dizia o que eu pensava no momento e alterei algumas coisas, mas isso virou uma acusação de plágio integral. Vacilo meu. Podia ter citado a fonte e quando alertado e mesmo defendido pelo amigo Lucas Mello, quis encontrar o original para anexar ao texto, mas na enxurrada de páginas da internet que conseguimos entrar por dia, já não a encontrei. Solução? Tirar a postagem do ar e alterar os parágrafos.

Chateei-me por ter sido "descuidado" com esse detalhe e por ter colocado amigos em um fronte de batalha. Nossa humanidade tem uma velocidade de alterações de comportamento e talvez eu sem pensar, pensasse que algo havia mudado quanto aos textos e a internet. Essa prática que recorri é tão comum (e não certa por isso) que indignei-me quando pesquisava Morphine e a afinação utilizada por Mark Sandman. Encontrei pelo menos 10 blogs com praticamente o mesmo texto.

Eu que já tive fotos minhas veiculadas sem autorização, frases proclamadas por outras pessoas como se fossem sua, exclusão da parceria de músicas em que compus, gravações de linhas de baixo ou outros arranjos e veiculação da minha imagem sem sequer ser consultado, vacilei e acabara de entrar para o seleto clube dos criminosos (só um draminha para você sorrir). 

Posso lembrar que música minha baixada sem meu consentimento também é crime? Ah, deixemos quietos. Besteira e passou. Apenas esclarecendo que tal prática não anda conforme as leis e isso só prova que o que eu acho...é apenas o que eu acho...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O que há com o Futebol no Brasil?

(imagem retirada de globoesporte.globo.com)

Tem aquele velho ar de soberba para com o adversário. Aquele mesmo que nos fez perder a copa de 2006 com um jogo ridículo e apático contra a França. 

Sempre achamos que o futebol brasileiro vai tirar jogadas mirabolantes de dentro da cartola e pronto. E sim, acreditamos nisso por que ela várias acontece e caso isso houvesse acontecido mais uma vez, ninguém estaria falando nada, mas como aquela velha emissora cria seus mitos, destrói como e quando quer. Basta ver o caso Dunga onde foi escorraçado após rusgas com a tal emissora, mas a postura dele foi muito semelhante a de Felipão em 2002, mas vencendo, ninguém fala nada, assim como não falariam nada de Muricy. Não é isso o que realmente importa.

Vamos ao jogo. Foi uma aula, onde o Barcelona enfiou 4 e poderia ter feito mais (só bola na trave, foram mais duas), Xavi 102 passes e um erro. Iniesta 120 passes, nenhum erro, mas simplesmente não é essa a questão. Quantas vezes não vimos um time ser massacrado e em um contra-ataque vencer por um a zero? Acontece que dessa vez, Davi não venceu Golias.  Por esses motivos, não vou me ater ao resultado do jogo. O Santos é simplesmente o atual campeão da libertadores. Não há como negar esse fato. Foram campeões com mérito e levantei-me em um domingo de manhã para ver um espetáculo, mas vi uma aula. Não de futebol propriamente dito, mas de postura e atitude.

Detalhe: Não preciso falar de um único nome do time, afinal, não foi um nome que fez a diferença. O que se viu foi impressionante. Uma aula de filosofia, postura e amor a camisa. Um projeto a longo prazo que destoa dos técnicos brasileiros caindo com algumas rodadas sem vencer. Jogar e dar espetáculo como fazia Telê Santana. Coisa que o Brasil perdeu desde a era Lazaroni. O Santos parecia um excelente time europeu com dois nomes que poderiam (e podem) mudar o jogo a qualquer momento e o Barcelona parecia a seleção brasileira de 82 (que genial como era, não venceu a copa)com a disciplina dos europeus.


Na mídia brasileira, como sempre, nossos jogadores eram endeusados e pareciam curtir o seu papel de pop star, só que uma hora é preciso jogar, e foi estarrecedor ver o Santos olhar o time catalão jogar e simplesmente não conseguir fazer nada. O primeiro tempo então, tive até pena do time do Santos. Parecia um lutador da UFC brigando com um ser humano normal. 
O futebol dos espanhóis é quase chato (talvez por que eu esteja acostumado a ver uma guerra física do atual futebol brasileiro com gol aos 46' do segundo tempo do que o jogo de xadrez proposto pelo "Barça"). Uma máquina de jogar bola como a Holanda de 74, aliada ao futebol arte dos quais já muito nos gabamos. Eu tenho o costume de ver algum jogo outra vez depois já sabendo o resultado e vendo friamente o jogo. Mais de 40 minutos do segundo tempo e o Barcelona tentava fazer gol da mesma forma. O relógio expira os 46 e o jogo termina com o Santos abafado em sua área. 75% de posse de bola. Qual a grande lição disso? 
O futebol brasileiro é dirigido por pessoas que pensam em dinheiro e pronto. Tirando Marcos do Palmeiras e Rogério Ceni do São Paulo, os jogadores só pensam em dinheiro também, mas o Barça parecia dar prazer aos que estavam ali dentro de campo. 

Coincidência? Quem ganhou a última copa? Qual o time base que ganhou a copa? Novamente pergunto, qual a lição que devemos ter?

Descer do salto e reconhecer que nesse atual momento, o futebol espanhol é o melhor do mundo. Eles aprenderam com a escola sul-americana e acrescentaram a disposição tática dos europeus. Eles são os alvos a serem batidos no momento. Nossa pátria não desponta mais do ponto mais alto do ranking da FIFA.

Já tem muito tempo que não sei o que é sentar na frente da tv e assistir uma partida de futebol, até porque, eu perdi o interesse total por esse comércio. Nem mesmo jogos da ‘seleção’ eu paro para ver. Vejo apenas jogos do meu time por ser o meu "botão turn on/off" da realidade e pronto. Achei no entanto que veria um jogaço, mas vi uma aula.

Parabéns ao Barcelona que apenas se iguala ao Santos na história com o seu bi-campeonato. Falem o que quiserem todos os outros torcedores que preocupam-se apenas em "troçar" os outros times.

Aprendamos a lição dada pelos atuais campeões do mundo.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Caminhos musicais

Muito do que me mostram como sendo coisas boas e geniais, não gosto. É de igual percentual as vezes em que gosto de alguma coisa e muita gente não "compra a minha idéia". Cá pra nós, mais do que natural isso. Já é de tempos que consigo identificar o que gosto ou não em um som e não é apenas técnica musical (visto que umas coisas que gosto até carecem disso).

Uma coisa que não me desperta o menor interesse (embora geralmente respeite), são trabalhos de músicos que querem ter a exata atmosfera musical de décadas atrás. Salvo exceções de trabalhos específicos de resgate da obra de um artista, ou algo do tipo.

Fora isso, sempre vou preferir ouvir Charles Mingus do que alguém hoje tocando como ele. Prefiro Djavan ao ataque dos clones que sucedem-se após a sua aparição. Led Zeppelin a diversas bandas que apenas copiam caminhos de quem um dia desbravou novas direções.

Isso justifica (me) por gostar do trabalho de José James. Cantor e compositor que criou um senso calcado na fusão da música negra americana podendo colocar aí o jazz, hip-hop e por que não dizer a música pop?


Pode ser comparado à Chat Baker? De forma alguma. Assim como não podemos colocar ele em uma comparação com Michael Jackson. E por uma simples razão: Ele não imita esse ou aquele, apenas soma suas vivências musicais e despretensiosamente tenta trilhar a sua viagem musical...

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Gal Costa



Antes de tudo, posso traçar um paralelo desse disco com o recente Lulu lançado pelo Metallica e Lou Reed e você pode estar se perguntando como. A explicação se encaixa para ambos com um disco desconcertante. Um disco de ruptura. Corajoso. um certo amigo ficou incomodado com um possível descompromisso com o belo. Ele simplesmente não conseguia gostar de nada.

Sentiu que o disco poderá fazer os fãs de carteirinha de Gal devolver a sua não é? E quem garante que se angaria novos adeptos? Logo, há de se ter coragem para empreitadas do tipo.

O disco é dirigido por Caetano Veloso que também cede as composições para o disco. O que por um lado explica a ousadia desse trabalho, visto que Caetano nunca se sentiu satisfeito com a zona de conforto. Essa zona que havia aprisionado Gal e não conseguia mais mover nenhum esforço meu para ouvir algo novo. Eis então que uma capa verdadeira (no sentido da ausência da beleza plástica forçada dos photoshop's) é o começo para uma nova fase em seu trabalho. 

O disco abre com Recanto Escuro e já mostra que que ruídos e atmosfera eletrônica estão presentes. A própria letra parece resumir a sensação: 

Não salto mas sou carregada
                                              Por asas que a gente não tem
A luz não me fulmina os olhos
Nem vejo bem

Na segunda canção (Cara do Mundo), o clima parece se estabelecer. Você começa a se acostumar e flerta com o acolhimento da empreitada. Autotune Autoerótico então começa a apontar mais radicalmente ao experimentalismo. Para os desavisados, Autotune é um programa usado em estúdio e sua voz acaba sendo descaracterizados em alguns momentos aqui.Tudo Dói intitula a quarta faixa e daí tem-se a certeza que não existe regresso nessa viagem que Caetano propôs mesmo com um violão bossa nova dobrando a esquina ao fim da música. Neguinho é a quinta música. Uma das mais fáceis de ouvir em um primeiro momento, mas com uma letra que é crítica aos dias de hoje.

O disco parece que não mais causara espanto quando adentra a penúltima das 11 faixas: Miami Maculelê que abraça o funk carioca e o produtor em questão empresta sua voz com versos como:

Era música de dance
Era o bonde do prazer
Sacanagem sem romance
Por que eu fui meter você?

                                                     Era dança de alegria
Putaria e coisa e tal
Por que você vem com santo,
 Anjo e galera do mal?

Mas quer saber o que eu realmente acho? Que você deve ouvir e chegar as suas conclusões, afinal a diversidade das pessoas nos mostra que tem gente reclamando, mas teria da mesma forma se ela não tivesse saído de sua tora esperada. Acredito que alguns novos fãs podem ser angariados (ainda que com a perca de alguns), mas como sempre, o que eu acho é apenas o que eu acho e nada mais do que isso...

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Animais para adoção

A postagem de hoje é simples e direta. Sem rodeios ou poesias. Mera utilidade pública. Uma feira de adoção de pequenos como esse abaixo:





Caso se interesse, saiba de alguém que tenha interesse ou mesmo que queira apenas ajudar, repasse as informações:






E se você quiser dicas de como embrulhar o seu presente:

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Ponto de Vista


Imagem que circula um certo tempo pela internet e da qual você poderia pensar se tratar de uma postagem "de humor". Ledo engano. Embora ela expresse uma visão cômica das diferenças entre homens e mulheres, ela é apenas uma generalização sobre aspectos de comportamento e claro que quase sempre existem exceções em qualquer regra que seja.


O estudo comportamental mostra que existe sim diferenças entre homens e mulheres desde o princípio. O homem precisava ser mais focado e concentrado para caçar enquanto a mulher tinha que ter a habilidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo (preparar o alimento, cuidar da cria, socializar com as vizinhas, cuidar dos pertences da casa). Ok. Todos sabemos, mas quando aprenderemos a lidar com as diferenças? 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Bruno Morais

Corações partidos,
sigam-me.
Corações partidos,
sigam-me.
Não vamos chorar,
não vamos olhar pra trás
e nem vamos fugir. 
Corações partidos,
sigam-me.

Havia trabalhado com ele, mas quem vive de música sabe que por vezes não existe tempo suficiente para ouvir nem os amigos e quando finalmente o ouvi, essa foi a primeira música que chamou minha atenção. A letra tinha um misto de dor e contemplação pela vida que convidava-me a ouvir mais. Estava então naquela fase "repeat" do disco quando uma amiga chama-me no msn e pede-me para mandar a música "Hino dos Corações Partidos F.C." 

– Conhece? Perguntei...
- Não, mas adorei o nome da música– responde Luciana Akiko.

Isso causado apenas pelo título da música do paranaense de Londrina radicado em São Paulo que classifica sua música como afro-brasileira (ou qualquer coisa de origem negra, passando pelo pop, jazz americano), mas mais do que qualquer coisa, é uma música cinestésica. Ele explica que suas músicas possuem partes instrumentais para ser dito sem palavras. Liberdade para o ouvinte ouvir seus próprios sentimentos, mas no final, a forma que canta remete a sofisticação da bossa ou de um canto contido de Chat Baker ou João Gilberto. 


Alguns meses antes, em uma conversa informal, ele já havia dito que a música arrebatou-lhe quando ainda criança. Ouvia Galope Rasante de Amelinha e simplesmente sentia vontade de correr. Essa sensação era tão arrebatadora que diz que se realizaria profissionalmente se soubesse que sua música causasse algo parecido em uma única pessoa que fosse.

Surge então entre uma conhecida nossa a seguinte imagem:


Uma tatuagem com a citação de uma música sua grafando o braço da fotógrafa Helena Marc.

Suas realizações profissionais adentram o legado da atual música com a chegada de sua obra na revivida forma de vinil. Esse show acontece quarta-feira no Beco 203 após ter suas audições de músicas alavancadas em seu soundcloud após menção no site da Waxpoetics que é a atual referência dos dj's, músicos e produtores mundo afora.

Como sempre, a audição ao vivo é sempre melhor e caso queira degustar o mundo sonoro e imaginário de Bruno Morais, clique para maiores informações.

Partido ou não, que seu coração possa seguir o time do rapaz...


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Anarquismo

A visão distorcida ou embaçada foi escolhida de propósito. Creio que ela represente a imagem que a maioria das pessoas tem sobre o assunto.


Anarquismo significa "sem governantes". É uma filosofia política que engloba teorias, métodos e ações que objetivam a eliminação total de todas as formas de governo compulsório. De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita e, assim, preconizam os tipos de organizações libertárias.


Isso te parece ousado demais? A beira do caos? Pois por pensamentos equivocados é que a maioria das pessoas não se aprofundam sobre o tema.
Passando da conceituação do Anarquismo à consolidação dos seus ideais, existe uma série de debates em torno da forma mais adequada para se alcançar e se manter uma sociedade anárquica. Eles perpassam a necessidade ou não da existência de uma moral anarquista, de uma plataforma organizacional, questões referentes ao determinismo da natureza humana, modelos educacionais e implicações técnicas, científicas, sociais e políticas da sociedade pós-revolução. Nesse sentido, cada vertente do Anarquismo tem uma linha de compreensão, análise, ação e edificação política específica, embora todas vinculadas pelos ideais-base do Anarquismo. O que realmente varia, segundo os teóricos, são as ênfases operacionais.
Anarquia significa ausência de coerção e não a ausência de ordem. A noção equivocada de que anarquia é sinônimo de caos se popularizou entre o fim do século XIX e o início do século XX, através dos meios de comunicação e de propaganda patronais, mantidos por instituições políticas e religiosas. Nesse período, em razão do grau elevado de organização dos segmentos operários, de fundo libertário, surgiram inúmeras campanhas antianarquistas. Outro equívoco banal é se considerar anarquia como sendo a ausência de laços de solidariedade (indiferença) entre os homens.

O que temos no entanto é uma "democracia" completamente viciada e que só beneficia alguns poucos, visto que o sistema é tão falho que não é possível se eleger sem fazer conchavos ou caixa dois. Tanto é que não exista político que sequer respondeu ao vereador Agnaldo Timóteo dizendo que a prática é comum e que todos as praticam no Brasil. É triste chegar a tal conclusão, mas enquanto a democracia for representativa e não participativa, teremos essa mentira.

O pior é que pode ser pior

Mesmo pessoas que não são da política se reúnem a todo momento no Brasil para decidir o que fazer com a nossa nação. Você não crê nisso? Teoria da conspiração? Pois essa semana um vídeo tem rodado as redes sociais mostrando isso:







E não pensem que estou mostrando ou falando sobre por defender a esquerda. A esquerda do Brasil é uma visão do que vemos diante do espelho. Exatamente igual, só que para o outro lado.

Tenho um amigo co-criador de um certo partido de esquerda, que inclusive trabalhou em campanhas que disse que agora eles fazem a mesma coisa que criticavam na direita. Pensemos nas manchetes de jornais de 12 anos atrás. Espelho?

Parece que a vida insiste em imitar a arte e a famosa máscara do V de vingança de Alan Moore tem sido bastante utilizada nos acontecimentos de Wall Street. Para quem não leu os quadrinhos, ela se baseia em um personagem anárquico. Se você quiser ver o próprio falando sobre isso, siga o link:

Tenho uma amiga advogada que trabalha onde ocorre algumas dessas reuniões (embora pelo menos algumas por políticos). Infelizmente ela passou a votar em pessoas que ela ao menos acha que não leva dinheiro para casa depois de tantos conchavos...