quinta-feira, 30 de junho de 2011

3%

4:00h da manhã e estava indo dormir quando um aluno meu manda-me um vídeo. Pensei em deixar para ver ao acordar, mas cliquei. Vi então que essa parte 1/3 tinha quase 9 minutos. Paro no meio e vejo o restante depois foi o que pensei. Meia hora depois, havia assistido as três partes de um plano piloto para uma possível série brasileira. Nele, algo que poderia ser comparado à Lost quanto as indagações de várias questões do dia a dia.

É possível notar algumas referências no trabalho em questão, mas até aí, nada demais, visto que na arte temos aquela máxima que "nada se cria e tudo se copia", mas eles trazem questões éticas e humanas e fazem o espectador pensar sobre o mundo que lhe cerca. Quem tiver a curiosidade de ver, verá uma analogia surreal e fictícia do que acontece na vida real. Aguardo ansiosamente o resultado desse trabalho.

domingo, 26 de junho de 2011

Queens of the stone age

Todo blogueiro que se preze, percebe nuances e mudanças em sua respectivo caso/a e não é diferente comigo. Embora trabalhe com arte e lecione sobre, o nome desse blog atesta que  não gosto de verdades absolutas. Algo pode ser visto de forma completamente diferente dependendo do ponto de vista de cada pessoa. Embora tenha acabado de ser contratado para falar de cultura para um jornal/blog, continuo pensando que o que eu acho é apenas o que eu acho e não verdade absoluta (mesmo por que algumas verdades absolutas já mudaram dentro de meu ser). Sobre esse novo espaço, devo em breve falar, por hora, quero me divertir com essa banda:  

Queens Of The Stone Age ou Qotsa como preferem chamar os fãs para abreviar o longo nome da banda. Vale ressaltar que tenho sido questionado por alguns amigos por postagens como Crystal Castle (teoricamente ruim), ou Françoise Hardy (teoricamente brega). Sobre o Qotsa, já ouvi que eles são simples demais e embora eu nem queira questionar isso, penso que existe apenas um critério válido para uma apreciação da arte.

Ela te tocar ou não.

Existem algumas bandas com arranjos complexos, harmonias intrincadas e simplesmente não me tocam e por vezes os "tecnicamente pobre" me tocarem a alma e o coração. Pois bem, gosto dessa banda pelo motivo que gosto das coisas que gosto. Identidade. O timbre de voz e das guitarras, a melodia um tanto quanto etérea que não acentua com as mudanças de acorde sempre e até mesmo o sagaz humor da trupe que contou com o ex-Nirvana e líder dos Foo Fighters, o virtuose baterista Dave Grohl nesse divertido clipe.



Se você simplesmente não gostar, ok. Com algum tempo de blog, percebo quais os temas e abordagens que me dão maiores respostas. Tudo bem, eu sempre preferi as perguntas desconcertantes...

domingo, 19 de junho de 2011

Françoise Hardy

Surgida na badalada e inspirada França da década de 60, aos 17 anos cantando em pequenos clubes franceses, grava seu primeiro compacto para a Vogue Records em 1961. Compositora da maioria de suas canções, interpretava suas canções com uma naturalidade e personalidade que marcaram a sua vida e influenciaram inúmeros músicos pelo mundo afora. 






Hardy canta de maneira romântica e melancólica, mas está longe do estereótipo de histerismo e mau gosto com que muita gente identifica o romantismo em canções. Os sentimentos aparecem muito mais contidos, como se ela cantasse depois de ter acordado de um sonho ao mesmo tempo triste e doce, mas não se imagina que ela estivesse com um cabelo despenteado ou com ar desesperado. Ela canta parecendo estar pensando sobre as coisas de que fala, tentando encontrar a saída para as habituais armadilhas da vida.


Seus arranjos de grande qualidade e sobriedade, jamais chegam perto de  abafar a beleza das canções através de excessos que por vezes acontece entre músicos de nível técnico. Pelo contrário, conseguem dar personalidade as canções, com sutilezas de detalhes que acabam passando despercebido pela maioria dos ouvintes em um primeiro momento.

Escutemos (ou vejamos) nossa anfitriã, afinal, palavras nunca podem mostrar de fato a arte sonora de algum artista.



Coincidências estão presentes por toda a minha vida e uma foi ser convidado para participar do projeto "Le temps de Souvenirs" com grandes músicos da nova e talentosa cena musical de São Paulo dessa cantora que é casada com Jacques Dutronc (do qual havia falado já por aqui) desde os seus23 anos e com quem está até hoje. Esse projeto é na verdade um grande tributo a essa cantora que não tem uma popularidade de uma Madonna, Elvis ou Michael pela limitação de projeção dada pela língua francesa, mas que não fica atrás no quesito musical que é o que interessa. 

O pontapé desse inicial desse projeto que, dá-se dia 22 na Casa de Francisca e 24 no Le Petit Trou, ambos em São Paulo. Com certeza é apenas o início de um belo trabalho. 

domingo, 12 de junho de 2011

Vida






O gozo da vida deu-se na dor
Um tapa na bunda é como sou recebido
Dos seios de minha mãe o primeiro prazer
Abraços beijos calor e amor
O eu (reconhecido pelo pequeno pênis)
Agora tenho sexo
Tenho boca mãos olhos
Falta-me dentes cabelos
Descobri que o ventre era o melhor local do mundo
E que tudo pode ter um novo significado

sexta-feira, 3 de junho de 2011

...

Hoje ela não veio
Aproveite enquanto o sol brilha
Não siga todas as regras
Essa é apenas mais uma...