quarta-feira, 25 de junho de 2014

Para bom entendedor, meio minuto basta

Foto: Ivan Silva


O evento? Copa do mundo. Ibope garantido. O jogo? Irã x Bósnia-Herzegovina. Certamente um jogo que não será lembrado já no final do ano. Última rodada começando com a Argentina com 6 pontos, Nigéria 2 e os dois times em questão com apenas 1. Ambos empataram com a Nigéria que decepcionou no mundial.
– O Josimar está realmente interessado nesse jogo.
– Eu diria que mais do que os do Brasil.
– Mas que interesse se pode ter nesse jogo? Ambos já estão eliminados. Estão apenas cumprindo tabela.
– Lembra do Josué? O filho dele?
– Sim, claro. Fazia Ed. física.
– Pois é, ele é um dos bandeirinhas do jogo. 
– Que légal isso. Ele deve estar muito orgulhoso.
– Acho que deve sim estar, mas está 1 x 0 para a Bósnia com um gol ligeiramente impedido não assinalado por ele.
– Hum… entendi…
Fim do primeiro tempo e Josimar sente-se aliviado por que todos os comentaristas falam que foi por poucos centímetros e muito rápido o lance. Um erro completamente normal. A questão que atormentava Josimar era como classificar erros "completamente normais" para os "completamente anormais". Haveria os só "normais"? "Minimamente normais"? " Erroneamente normais"? Ele por hora sentia apenas "aflitivamente anormal se passando por normal". Restava-lhe torcer pela virada do Irã para que ficasse "despercebidamente normal". 
Pressão do Irã desde o começo da segunda etapa. O goleiro bósnio já havia feito duas defesas consideráveis no segundo tempo quando aos 18 minutos acontece a penalidade para os iranianos. Josimar já não disfarça mais sua torcida pelo Irã e vai se levantando praticamente junto com o cobrador do pênalti. Se sua torcida não era mais disfarçada, menos ainda a frustração quando vê a bola raspar a trave direita do goleiro que sequer chegou perto. Numa tentativa de adivinhar onde o cobrador colocaria, ele escolhe o outro lado. Não sairia nem na foto. A questão é que o jogo era bem morno. Dois países sem a menor tradição no futebol, jogando distantes de suas torcidas. Parecia que o público dali estava muito mais pelo evento em si do que pelo jogo. Para Josimar não. Era um jogo importantíssimo. O mais importante que ele já havia visto na vida na verdade. Fez questão de saber do outro jogo. 1 x 0 Nigéria e assim, ela fazia 5 pontos. Não alterava em nada o resultado do jogo. Passariam Argentina e Nigéria e o erro seria esquecido.
Jogo esquenta. Mesmo com um jogador expulso, os asiáticos pressionam os europeus. O goleiro continua pegando tudo. O Irã desperdiça chance atrás de chance. O centro-avante iraniano perde um gol feito dentro da pequena área. Duas bolas mandadas na trave, mas Josimar começa a relaxar com o todo. Ninguém sequer comenta o erro de Josué. A Nigéria que não ganhou de ninguém até agora aprontando uma zebra para cima da Argentina e minimizando o erro de seu filho. Com tanta pressão e um jogador a menos, começam a sentir o cansaço e o jogo fica meio morno. A Bósnia-Herzegovina até começa a sair para o jogo. Já são 5 minutos em que não sofrem mais pressão. Pelo contrário, passam a imprimir pressão pelo vigor físico e um homem a mais.
42 minutos do segundo tempo. Não parece mais um jogo de futebol e sim uma batalha medieval quando o centro-avante se redime do erro e recebe uma bola em lançamento em um contra-ataque. Ele que de bate pronto afunda para dentro das redes recebeu um lançamento em profundidade e embora tivesse cerca de um metro e meio de desvantagem do zagueiro, chegou na frente e empurrou para o fundo. O estádio inteiro comemora o gol pelo fator Davi-Golias. Josimar então, gritou como se fosse um gol seu, mas algo em campo aconteceu. Jogadores Iranianos se revoltam. Confusão, cercam juiz, depois correm para cima do bandeirinha. Aquele mesmo batizado Josué. O erro foi tão bisonho que ninguém entendia direito. O técnico do time persa, assim como outros dois jogadores fora expulsos. Agora eram 11 contra 8 e o replay mostrava claramente que o centro-avante tinha cerca de metro e meio de desvantagem quando o lançamento foi feito. Erro grotesco diziam os comentaristas. Os amigos de Josimar preferiram ficar calados.
Fim de jogo e a tv passa a transmitir o fim de Argentina 0 x 1 Nigéria.
– Meu Deus, meu filho errou nos dois gol, sendo que esse foi inacreditável. Irã deveria sair de campo vencedor.
– Cara, isso não muda nada. Argentina 6 pontos, Nigéria 5, Bósnia 4 e Irã 1….
Relógio de aproximando de 49 do segundo tempo. Falta na entrada da área. Messi. Sempre ele para decidir o jogo bate uma falta com perfeição. O goleiro nigeriano feito uma águia voa e coloca para escanteio. O jogador mais próximo vai cobrar. Meio minuto basta para a Nigéria se classificar. A bola é alçada na área e Agüero afunda de cabeça para desespero dos africanos que voltam a levar um empate. Terminam a primeira fase da copa com 3 pontos. A tv volta ao estádio da Fonte Nova na Bahia. Bósnia com 4 pontos se classifica, os jogadores comemoram como se fossem campeões do mundo enquanto vários iranianos são mostrados desolados ao chão. Josimar faz as contas. Aquelas que todos devem ter feito mas que ninguém teve coragem de comentar. Sem os dois erros de Josué, Irã 1 x 0 Bósnia-Herzegovina…

sábado, 21 de junho de 2014

Acorde, Schumacher. Acorde…

Crédito: exit 1979/Flckr Commons

Quando certa manhã Michael Schumacher acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num torcedor fervoroso. O médico cutucou a enfermeira e percebeu as primeiras tremulações das pálpebras. Com a garganta dolorida, Schumacher não mirou ninguém, mas ouviu-se a sua voz: “A Copa já começou?”. A enfermeira abriu um sorriso e deixou uma lágrima escorrer. O médico ordenou que ligassem para os familiares imediatamente. Um repórter na frente do hospital percebeu o corre-corre e concluiu que algo de novo enfim acontecera. Uma movimentação intensa se formou na porta do quarto, como os minutos que antecedem a abertura das catracas. A enfermeira não arredou pé e contou a Schumacher que a Alemanha estreava justamente naquela segunda-feira. “Contra os portugueses, Michael”. “Venci lá em 1993. Com a Benetton”, lembrou. Alguém ligou a TV e buscava um canal que passasse os gols da Copa. “Michael, você acordou na hora certa. Essa Copa está incrível”, disse outro neurologista sem qualquer ligação com o paciente, mas que se sentiu na obrigação de estar lá. Surgiram os gols, a vitória do Brasil, a façanha da Costa Rica, o duelo clássico entre Itália e Inglaterra, a festa da torcida argentina no Maracanã. A enfermeira puxou um iPad e mostrou Schweinsteiger e Neuer cantando o hino do Bahia. Schumacher já se remexia na cama, incomodado, como se estivesse num cockpit fora do seu tamanho. A família chegou e começaram os preparativos para deixar o hospital em Grenoble. Schumacher pediu para rever o vídeo dos jogadores com a torcida baiana. Gargalhou, dessa vez. A garganta não doía mais. A enfermeira avisou que já estava tudo pronto para a partida. Quase seis meses depois, o campeão da Fórmula 1 estava novamente acordado. O médico, ainda com um semblante atônito, se aproximou da beira da cama e perguntou a Michael Schumacher o que ele estava sentindo. “Sinto que venceremos”. E assim começou a jornada da Alemanha na Copa do Mundo.

Esse é um texto de ficção, após a informação oficial de que o ex-piloto Michael Schumacher havia deixado o coma.


P.S.: Havia acabado de postar que não sou fã de Schumacher como desportista, mas que do ponto de vista do ser humano, sua saída do coma era a melhor notícia do dia e me aparece Fábio Chiorino com esta maravilha em cima do fato exatamente no dia em que Michael Schumacher sai do coma e a Alemanha estrearia na copa do mundo. Pitadas Kafkanianas e aí está. Fábio Chiorino é jornalista esportivo.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Copa das copas

Será? Parece que sim, e se for,será por que toda copa no final das contas é lembrada pelos jogos, será por que temos a média mais alta de gols das últimas copas e como na copa de 2010, uma copa onde os times que resolvem atacar são privilegiados. Quem viu os bizarros anos 90 deve estar lambendo os beiços. Aliás, o que acontece em Salvador? Holanda 5x1 Espanha, Alemanha 4x0 Portugal e França 5x2 Suiça. Vamos mudar logo a final da copa para lá não é? 

Como toda copa, poderosos já caíram (Espanha e Inglaterra) e a surpresa da copa parece atender pelo nome de Costa Rica. Depois de vencer Uruguai e Itália, é bom os adversários abrirem os olhos, afinal, eles já estão na segunda fase. Feito que o Brasil ainda não fez. Pior, o Brasil que parecia que jogaria em casa foi suplantada pela torcida do México dentro de casa. Embora em menor número, a torcida parecia muito mais efusiva. Cerca de 35 ou 40% era dos "ticanos". Sobre a torcida, juntemos Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia e Equador que parecem estar jogando em casa. Mas o que aconteceu? Hum... teorias mil... mas pense que para todos esses países relacionados, pense que só quem realmente é muito fã de futebol para ir para outro país e ver sua seleção. Já por aqui, não foi o torcedor habitual o privilegiado. É a copa das selfies onde o público brasileiro fica naquela de "Sou brasileiro, com muito orgulho" que não empurra nem a vó da escada. Um canto de quem canta literalmente inflando a si mesmo e não empurrando o seu time. Não me venha com mi mi mi por que sou torcedor de estádio, logo, falo por perceber a total diferença nesses jogos.

Confesso que uma hora dessas, poderei escrever sobre possíveis teorias, mas uma que é fato e não teoria. O Brasil que foi o primeiro time a jogar (junto com a Croácia), vai decidir depois do grupo B, ou seja, pode escolher o adversário. Quem você preferiria? Holanda ou Chile? Pela teoria e tradição das copas, a maioria escolheria Chile, mas confesso que eu to com medo de o Brasil jogar com uma torcida empurrando o Chile e a do Brasil tirando selfies para ilustrar suas redes sociais. A essa altura do campeonato, estou preferindo a Holanda (até por que o Chile está jogando bem).

Agora você quer uma boa notícia? O Brasil que passou "estranhamente" pela Croácia, que parou no goleiro mexicano, que está vendo Alemanha, Holanda, Chile, França voando começa a perder o seu favoritismo dentro da própria casa e aí sim o Brasil pode crescer.

Tabu é feito para ser quebrado, mas quando somos favoritos, rodamos rapidamente. Se Fred não fizer gol na próxima partida, ele será o centroavante que pela primeira vez na história não marcou um gol na primeira fase. Só sei que esse jogo adverso fora de campo pode mexer com o brio dos jogadores. Vai que mexe com a do torcedor também e começamos a empurrar de fato, como na final da copa das confederações contra a Espanha não é?

Quanto a copa em si, simplesmente demais ela como deve ser lembrada. Com grandes jogos.

Blatter, ainda dá tempo. Muda a final para Salvador... 



domingo, 15 de junho de 2014

Linchamento cívico?


Das atuais críticas que tenho visto sobre os xingamentos proferidos contra Dilma Rousseff dos quais concordo que são desnecessárias ou deselegantes, mas uma vez mais percebo que as pessoas se possicionam de forma binária. Me parece que só existe a aprovação ao ato (e xingamento) do lado da oposição política brasileira, ou desaprova se for situação.

Se fosse por exemplo o governador Geraldo Alckmin? Ou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso? Poderia? Você xingaria?

Vamos lá... tenho 30 e poucos anos de estádio de futebol. Ali, sentado na arquibancada. Não sei se existe uma única partida (ao menos no Brasil), onde não exista xingamento que passam do torcedor para o torcedor adversário, ao time adversário, ao seu próprio jogador que atua mal ou mesmo ao seu técnico ou diretor do clube. Pior... jogador xingando jogador, técnico xingando jogar... calma... da para piorar... juíz xingando jogador. Para quem não sabe, segundo o estatuto do torcedor, no Cap. XI, art. 41-B temos: I - promover tumulto, praticar ou incitar a violência num raio de 5.000 (cinco mil) metros
ao redor do local de realização do evento esportivo, ou durante o trajeto de ida e volta do local
da realização do evento;

Ou seja, xingamento sempre foi prevista punitivamente no estatuto do torcedor, mas sempre praticado.Vale lembrar que estamos em tempos em que a incitação a violência é deflagrada por jornalistas, vende notícia e é aceita pela sociedade chegando aos linchamentos coletivos. Haveria sido um linchamento cívico o que aconteceu com Dilma?

Eu sinceramente sou contra qualquer tipo de linchamento, mas esse posicionamento binário do ou você está de um lado ou de outro, só tem acirrado ainda mais os ânimos, afinal, quem estava do lado do linchamento, tende a responder cada vez mais enfaticamente sua posição. Depois de tanta crítica ao ato no primeiro jogo do mundial como tendo sido algo como ato cívico falho, o que aconteceu no jogo no mineirão? A torcida parecendo comprovar o seu patriotismo entoa primeiramente o famoso "Ah, sou brasileiro" para emendar com o mesmo xingamento do Itaquerão. Será que opiniões vão continuar se acirrando em relação a isso? Na boa, continuo vendo apenas a intolerância à opinião do próximo e resumiria o ocorrido da seguinte forma.

Falta de Educação

Daquela básica, do cumprimento principalmente ao quem se encontra (ao seu ver) em uma posto social menor do que o seu. Ao carro do próximo mesmo depois de uma ação do qual não tenha gostado muito. Brasileiro xinga por tudo e toda hora e não estou colocando isso como privilégio (ou falta de) do brasileiro, mas, falta educação e respeito à opinião contrária. Se não pararmos para pensar sobre isso, vamos continuar nos linchamentos em redes sociais, os de via de fato ceifando vidas nas ruas e agora esse equivocadamente "linchamento cívico".

É apenas o que eu acho, antes de tudo partir do ponto de vista que todas as pessoas do mundo podem estar equivocadas sobre determinado assunto. Inclusive eu!




sexta-feira, 13 de junho de 2014

A taça do mundo é nossa?



Segundo alguns conhecedores do esporte bretão do qual os brasileiros se apropriaram, essa copa já está perdida fora de campo e já está ganha dentro dela. A veemência com que Jorge Kajuru defende  que essa copa já é do Brasil antes ainda do que a copa de 2010 é simplesmente assombrosa. Eu que já tenho mania de assistir uma partida depois do jogo para vê-la de fora do calor do momento e analisar tática, psicológico dos jogadores e por que não, erros de arbitragem, estou mais atento do que nunca para esta copa.

Se por um lado, sou amante de tal esporte, por outro lado não posso deixar de ser crítico com o que vejo e no jogo de hoje, o placar deveria ser Brasil 2x2 Croácia. Simples erros de arbitragem? Pode ser, mas começar com um juiz japonês do qual a tradição futebolística quase inexiste já me parece um mal começo. O técnico croata saiu reclamando e dizendo que assim ia virar circo essa copa do mundo.

Sinceramente? Não quero acreditar, mas desde 1998, fala-se que em 2014 a copa seria no Brasil e que seríamos campeões. Se o Brasil ganha na bola, fica difícil acreditar em algo, mas se ganha no apito, as peças parecem se encaixar. São muitos os conhecedores do futebol que falam da podridão que acontece nos bastidores (Juca Kfouri, Jorge Kajuru, Luiz Gonzaga Belluzzo), Maradona, sem fazer o menor esforço.

Quero continuar torcendo para o Brasil e só posso esperar que tenha sido mera coincidência nessa primeira impressão e não posso esquecer que muita gente fora dos estádios está se manifestando contra toda a corrupção que existe no Brasil e no futebol. A Fifa por sinal, escolheu África do Sul, Brasil e para as próximas copas, Rússia e Catar. Países pessimamente colocados no ranking de países corruptos. Coincidência? Negócios?

Paralelamente, dezenas de manifestações acontecem no Brasil. Essa foto é do Rio de Janeiro onde milhares de pessoas passam pela Fan Fest manifestando sua indignação contra a copa e a corrupção no Brasil.



A pergunta que fica é: A taça do mundo é nossa?

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Torcer como sempre... pensar como nunca...




Entre o 8 e o 80 existem 72 alternativas e eu ficaria muito feliz se as pessoas compreendessem isso. Infelizmente me parece que temos duas coisas complicadas no atual pensamento vigente no Brasil. Uma, você tem que ter opinião sobre tudo. Qualquer notícia ou assunto viral que aparece nas redes sociais e você tem que mostrar que está antenado com o mundo e emitir a sua opinião... Sério mesmo? Qual o problema de não se ter uma opinião não formada sobre um determinado assunto? Eu particularmente tenho inúmeros temas com a opinião não formada desde as manifestações de um ano atrás até agora, mas já volto ao assunto. O segundo ponto é a ferocidade com que todos defendem a sua opinião e o pensamento que a sua opinião é sempre a correta e não adianta discutir.

Voltando sobre a falta de opinião formada sobre assuntos: Greve nos metrôs de São Paulo. Em 99% das vezes que conversei com as pessoas, percebi o seguinte pensamento: Se a pessoa é PT, é a favor da greve, se é contra o PT, é contra a greve. O que eu penso? Que não tenho opinião formada sobre, afinal, não sei as condições de trabalho deles, mas pelo salário deles, entendo que eles tem sim direito de fazer greve, assim como eu de não ser a favor dela exatamente por ser uma parcela que ganha muito além do trabalhador normal, o que não significa que eu concorde com a forma como o governador Alckin impôs uma resolução. Não se iludam, com a copa por começar, Dilma deu pulos de alegria ao ver a resolução.

Enfim, chegou a hora da copa e estou triste por não perceber sequer a mesma alegria do povo brasileiro com o evento como em outras copas. Só vejo o povo reclamando e mesmo com a prefeitura lançando uma campanha para premiar a rua mais enfeitada para a copa (o que força-se algo em troca de um prêmio e não é natural como em todas as outras copas) e mesmo assim, cadê as ruas pintadas, as bandeiras?

No fundo, não posso estar feliz com uma copa que desapropriou só em São Paulo cerca de 8 mil pessoas que estão em barrações sem luz, água ou esgoto em função dessa copa. Me desculpe, não era assim que eu imaginei uma copa 7 anos atrás. Eu fiquei feliz e acreditei no trem bala São Paulo - Rio "pelo menos"(Campinas-Rio).

Partindo de um pensamento binário, algum tempo atrás, se você era corinthiano e ptista, era a favor do Itaquerão. Se você era palmeirense e psdbista, era contra e esse pensamento para mim era raso demais, mas aos poucos, surgiram os números entre o 8 e o 80. Juca Kfouri, corinthiano explanou muito bem a sua opinião (assim como a minha de palmeirense) que a copa deveria ser realizada no Morumbi.

Aliás, torcer contra o Brasil para que Dilma não seja reeleita é a saída? Gastar mais água que o necessário para secar tudo de vez e Alckmin não ser reeleito é a saída? Sinceramente eu acho que não.

Como disse o ex-presidente do Palmeiras Luiz Gonzaga Belluzzo ontem para o Terra Magazine que apesar de todos os problemas, não vai misturar as coisas e torcer pelo Brasil na Copa.

Agora a máxima de que o respeito ao próximo é mais do que bem vindo tão falado por todos, precisa ser posto em prática...

Nunca mais do que hoje, isso É APENAS O QUE EU ACHO....