sábado, 17 de dezembro de 2011

Caminhos musicais

Muito do que me mostram como sendo coisas boas e geniais, não gosto. É de igual percentual as vezes em que gosto de alguma coisa e muita gente não "compra a minha idéia". Cá pra nós, mais do que natural isso. Já é de tempos que consigo identificar o que gosto ou não em um som e não é apenas técnica musical (visto que umas coisas que gosto até carecem disso).

Uma coisa que não me desperta o menor interesse (embora geralmente respeite), são trabalhos de músicos que querem ter a exata atmosfera musical de décadas atrás. Salvo exceções de trabalhos específicos de resgate da obra de um artista, ou algo do tipo.

Fora isso, sempre vou preferir ouvir Charles Mingus do que alguém hoje tocando como ele. Prefiro Djavan ao ataque dos clones que sucedem-se após a sua aparição. Led Zeppelin a diversas bandas que apenas copiam caminhos de quem um dia desbravou novas direções.

Isso justifica (me) por gostar do trabalho de José James. Cantor e compositor que criou um senso calcado na fusão da música negra americana podendo colocar aí o jazz, hip-hop e por que não dizer a música pop?


Pode ser comparado à Chat Baker? De forma alguma. Assim como não podemos colocar ele em uma comparação com Michael Jackson. E por uma simples razão: Ele não imita esse ou aquele, apenas soma suas vivências musicais e despretensiosamente tenta trilhar a sua viagem musical...

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