A idéia era apenas comentar o show do Faith no More em São Paulo, mas com as expectativas amplamente superadas, superarei-me também ao comentar o que vi do Maquinária Festival. Não vou perder tempo comentando os salgados preços de ingresso, os preços absurdos na alimentação e uma melhor estrutura quanto aos meios de transporte. Óbvio que a lama quando chove também não é a melhor coisa, mas vamos ao que interessa.
Show´s: Em primeiro lugar. O som que normalmente em ambientes abertos é mais difícil ser tratado, estava impecável. Cheguei lá às 17h40 quando começava o show do Deftones. Banda impecável. Apesar do som parecer agressivo, os músicos parecem dividir muito bem as freqüências e tudo soa muito bem aos ouvidos. Só tiveram que tocar com o sol no rosto que não é nada bom. Jane´s Addiction adentra o palco com muita vontade de fazer seu show e o público retribuía ao espetáculo e nem duas quedas sofridas por Perry Farrell maculou o show que emocionou-me ao ponto de encher os olhos de água.
O momento esperado chegava e para apimentar mais o clima, uma chuva cai instantes antes do FNM adentrar o palco apenas aumentando a expectativa da platéia que teve que esperar um compreensível atraso de 20 minutos até que a chuva melhorasse. 21h50 eles adentram o palco já mostrando a que vieram. Todos trajados de terno (excetuando Mike Bordin (baterista) com sua tradicional vestimenta) entoando Reunited ao melhor estilo banda baile com Mike Patton com bengala e guarda-chuva claramente querendo quebrar os paradigmas de se começar querendo quebrar tudo. Tudo bem, eles quebraram tudo na segunda música (From out of nowhere). Parecia que o Brasil tinha feito um gol em plena final de copa do mundo. A comunicação em português com a banda tanbém explica o caso de amor entre FNM e Brasil. Eles inclusive dedicaram Evidence a Zé do Caixão, deram-nos Easy para que o solo de guitarra fosse entoada juntos pela platéia. Espasmos típicos de Mike nos idos anos 90. Alusões ao Palmeiras e uma descida do palco junto aos fãs que enlouqueceu os seguranças fazendo a platéia entoar com ele um "Porra Caralho" que seria logo mais tarde entoado uma vez mais pelo público agora chamando-os para o bis que por sinal foram dois em um espetáculo de som, interação, identidade, vigor que fizeram as 2 horas parecerem 40 minutos. Ninguém queria arredar o pé ao término e tomara que Mike Patton esteja enganado ao falar que essa pode ser a última vez do Faith no More no Brasil. Segue o set list tocado em São Paulo que foi e está sendo diferente das outras cidades em que eles estão se apresentando mostrando muito vigor a essa banda:
Tremendo Espetáculo, mas isso
é apenas o que eu acho...
São Paulo (07/11)
1. Reunited
2. From Out of Nowhere
3. Be Aggressive
4. Caffeine
5. Evidence
6. Surprise! You're Dead!
7. Last Cup of Sorrow
8. Ricochet
9. Easy
10. Epic
11. Midlife Crisis
12. Caralho Voador
13. The Gentle Art of Making Enemies
14. King for a Day
15. Ashes to Ashes
16. Just a Man bis
17. Chariots of Fire/Stripsearch
18. We Care a Lot bis
19. Scarface Theme/This Guy's in Love with You
2. From Out of Nowhere
3. Be Aggressive
4. Caffeine
5. Evidence
6. Surprise! You're Dead!
7. Last Cup of Sorrow
8. Ricochet
9. Easy
10. Epic
11. Midlife Crisis
12. Caralho Voador
13. The Gentle Art of Making Enemies
14. King for a Day
15. Ashes to Ashes
16. Just a Man bis
17. Chariots of Fire/Stripsearch
18. We Care a Lot bis
19. Scarface Theme/This Guy's in Love with You
Tremendo Espetáculo, mas isso
é apenas o que eu acho...
ótimo shows, só ñ concordo sobre o deftones.. o banda ruim.
ResponderExcluirOi demétrius!
ResponderExcluirescrevi sobre o festival no meu blog tambem!
dá uma conferida!
abraços!
http://www.cavernadofantasma.blogspot.com/
Frederico, antes de tudo fiz uma análise técnica, afinal sou músico de ofício. Respeito sua opinião, mas tecnicamente o show foi muito bom.
ResponderExcluirE isso É APENAS O QUE EU ACHO...