quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Assim caminha a humanidade?



A lei do triunfo de Napoleon Hill é um livro que pode ser chamado de precursor desses livros de gestão financeira tão em voga hoje. Ali no começo do século passado, esse estudioso do que ele chamou filosofia de vida, percebe que o homem não mais prevalecia da força física sobre o próximo. Agora era pela sua conta bancária.

Parece que os meios de requinte geraram a força do prestígio, a força política, a força da mídia e a questão é que força sempre é "forçar" algo contra alguém.

Muito fácil pensarmos que desapropriar terras de índios em prol da população dita civilizada seja o correto quando você faz parte dessa população a ser privilegiada, mas e se você fosse um desses índios? Se por acaso fosse um morador de Pinheirinho e visse sua casa ser devastada por tratores em prol de um novo empreendimento imobiliário? Se fosse você a pessoa espancada pela polícia que só estava agindo segundo ordens? Se fosse seus filhos chorando?

Sabe o que é pior? Ver o quanto muda-se o discurso quando a situação inverte-se. Penso que vários moradores de Pinheirinho "descontariam" quando chegassem a sua vez. E não é por eu ser pessimista e sim um analista das coisas que me rodeiam.

O filósofo Hume diz: "...que refletindo sobre a debilidade e corrupção da natureza humana nos ensina que a nenhum homem se pode confiar uma autoridade ilimitada, como mediante a experiência e a história, que nos informam dos enormes abusos que a ambição tem cometido em toda época e país, devido a uma confiança tão imprudente"

Não quero falar desse ou daquele político, do empresário tal, ou daquele partido que prometeu mudar tudo e perpetua essa história por que é  sua vez de estar por cima. Apenas está provado por séculos e séculos (milênios?) que esse modelo não está dando certo. Ou partimos para um novo patamar, ou as coisas continuarão assim por todo o sempre. Os que estão por cima segurando a todo custo o que tem, que por sua vez tem os oprimidos que não esperam a hora de dar o golpe e apenas inverter o jogo.

O que claramente entendo das palavras de Hume, é que ou todos (senão a grande maioria) decide o que fazer, ou os poucos que decidem, decidem de forma egoísta (como aumentar o próprio salário e outros abusos de poder mais). No Brasil então onde isso é mais gritante, me deixa temeroso em relação ao futuro do país onde vemos polícia se confrontar com estudantes da Usp e a forma totalmente tendenciosa que determinados meios levam os fatos à público.

E por favor, não acredito em papai noel, coelhinho da páscoa, ou que esse país é para todos!!!

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