Estava na dúvida entre o tênis novo e o velho. Optou pelo conforto em seus tons enlameados. Quanto tempo resistiria a sola para romper-se por completo? Um, dois meses? Não importa, optou pelo conforto em tons enlameados...
Chegou na cozinha e resolveu tomar algo. Chá ou café? Optou pela bebida de sua família. O cheiro remetia-lhe as tardes sem fim na casa da avó onde tudo era alegria. Optou pela bebida de sua família...
Entre os quadros de John Coltrane e Tom Jobim estava seu porta-chaves do qual tradicionalmente não se encontravam e teve que perder alguns minutos para encontrar as suas e poder sair.
Metrô ou ônibus? Optou pela janela viva dos ônibus. Gostava de ver a diversidade das pessoas andando em dias ensolarados. Altos, pardos, crianças, esnobes, lentos, bem vestidos, embriagados. Embriagados? 11:00h da manhã? Embriagados? Já ou ainda? Estava na dúvida.
Gostava de sentar debaixo do vão do Masp e simplesmente deixar o tempo passar. Deixava que a paisagem em movimento ditasse para onde deveria olhar. Era como olhar para um caleidoscópio. Se por um lado não sabia qual a próxima cena que surgiria, parecia não haver grandes diferenças. Ali não tinha dúvida. Era olhar para onde os sentidos lhe chamassem.
Sanduíche com refrigerante para sentir o peso em seu estômago ou o frescor do sorvete? Sorvete. Chocolate ou flocos? Chocolate. Uma bola ou duas? Duas. Duas ou três? Duas. Depois pensou de deveria ir ao cinema ou voltar para casa e na verdade exercitava-se entre as milhares de escolhas que tinha que fazer durante o dia. Qual não era sua alegria quando as dúvidas se ampliavam em mais de duas opções...
Voltar para casa de metrô, ônibus ou mesmo a pé? A chuva optou por ele dessa vez e no metrô pensava se havia sido a chuva ou ele. Escolheu Beatles em vez de Bob Dylan, apenas por que escolheu não ir ao show do deus country. Optou pelos deuses do pop.
Ligar ou mandar mensagem? Alô querida, resolvi ir direto para sua casa em vez de ir para a minha. Optou por uma trufa em vez de uma barra de chocolate, afinal a embalagem da trufa era bem simpática.
Entre os quadros de John Coltrane e Tom Jobim estava seu porta-chaves do qual tradicionalmente não se encontravam e teve que perder alguns minutos para encontrar as suas e poder sair.
Metrô ou ônibus? Optou pela janela viva dos ônibus. Gostava de ver a diversidade das pessoas andando em dias ensolarados. Altos, pardos, crianças, esnobes, lentos, bem vestidos, embriagados. Embriagados? 11:00h da manhã? Embriagados? Já ou ainda? Estava na dúvida.
Gostava de sentar debaixo do vão do Masp e simplesmente deixar o tempo passar. Deixava que a paisagem em movimento ditasse para onde deveria olhar. Era como olhar para um caleidoscópio. Se por um lado não sabia qual a próxima cena que surgiria, parecia não haver grandes diferenças. Ali não tinha dúvida. Era olhar para onde os sentidos lhe chamassem.
Sanduíche com refrigerante para sentir o peso em seu estômago ou o frescor do sorvete? Sorvete. Chocolate ou flocos? Chocolate. Uma bola ou duas? Duas. Duas ou três? Duas. Depois pensou de deveria ir ao cinema ou voltar para casa e na verdade exercitava-se entre as milhares de escolhas que tinha que fazer durante o dia. Qual não era sua alegria quando as dúvidas se ampliavam em mais de duas opções...
Voltar para casa de metrô, ônibus ou mesmo a pé? A chuva optou por ele dessa vez e no metrô pensava se havia sido a chuva ou ele. Escolheu Beatles em vez de Bob Dylan, apenas por que escolheu não ir ao show do deus country. Optou pelos deuses do pop.
Ligar ou mandar mensagem? Alô querida, resolvi ir direto para sua casa em vez de ir para a minha. Optou por uma trufa em vez de uma barra de chocolate, afinal a embalagem da trufa era bem simpática.
Olhou para as nuvens e não tinha dúvida do sol por causa do brilho que emanava.
Olhou para ela e não tinha dúvida do que sentia por causa do brilho que emanava.
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