quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Purgatório


13 dias se passaram. Simplesmente nasci, mas depois de uma década, teve apenas uma parcela do que pudesse ser, apenas para que tivesse forças suficiente em esperar por mais uma década que fosse...

Por certo que muitas coisas desconhece. A sapiência é algo a se interpretar. Não existe uma única solução, mas conceitos foram quebrados em sua mente. Coincidências tornaram-se padrões. As respostas vindas do outro lado eram espantosas. Simplesmente sabia-se as respostas, mas as vezes, sabia-se mesmo as perguntas.

Assim era o jogo a ser jogado. Não havia outra alternativa (embora houvesse sempre outras, entendia como quem olha a si mesmo). Pegou sua mochila, surrada, velha, gasta, mas cheia de vida e de história e juntou os cacos. Havia também um livro no qual sabia que tratava-se de si. Existia ali também lágrimas, angústia e esperança. Uma chave lhe foi dada. Uma chave especial que seria capaz de abrir tudo quando se empontassem novamente. Sabia que em outra mochila havia exatamente os mesmos elementos, apenas a chave foi trocada por um par de meias enfeitiçado por cacos dos dois. Essa meia só precisava ser usada com certa frequência. Ela tem o poder de fazer com que os passos dados os aproximem.

Agora é voltar para o purgatório e manter-me sobrevoando, esperando o sinal, mas está realmente difícil...



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