sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Entre Voltaire e Falcão.

O que eu acho é apenas o que eu acho....


Simples assim e nada mais do que isso! 


Ao externar meu pensamento, digo coisas que penso, gosto e na verdade, apenas a minha visão do mundo e das coisas. Não quero resumir-me em falar de música apesar de ter feito apenas isso e hoje quebro a regra. Hoje filosofo um pouco sobre o egoísmo arraigado em nosso ser, que de uma sutil forma nos torna arrogantes o suficiente para acharmos que a nossa opinião é a verdade. Ora, se posso não concordar com você, tenho que no mínimo respeitar a sua opinião e  não querer subjugar a minha opinião sobre a sua, caso contrário, seria justo você querer que a sua opinião se estabelecesse sobre a minha.



“Não concordo com o que dizes, mas defendo até a morte o direito de o dizeres” (Voltaire)



Muito fácil ficar satisfeito quando alguém concorda com o que falei, diz que eu escrevo bem, ou mesmo que o que eu digo é importante, mas sendo bem sincero, chover no molhado é fácil. Essa postura definitivamente não é a minha.Acredito que um terreno onde não exista uma divergência de idéias é um terreno onde o novo não tem lugar, ou uma velocidade quase pífia. Gosto do novo. Estou certo? Lógico que não, mas estou errado? O que é  o certo?



A única coisa que eu realmente gostaria, era que as pessoas respeitassem as opiniões das outras pessoas. Acredito que isso seria um grandioso passo para o convívio entre as pessoas. 

Se sou palmeirense e você corinthiano? Ok. Gosto de xadrez e você dama?
Ótimo. Se prefiro ler e você ver novela? Sem problemas. Acho que algumas condutas de ética para com as outras pessoas deveriam estar acima de tudo.


Parafraseando outro grande filósofo, aceite as diferenças.


"Ele é viado, mas é meu amigo" (Falcão)




E se você não concorda com uma única palavra do que eu escrevi, você acabou de descobrir por que o título desse blog.





É apenas o que eu acho...


Um comentário:

  1. Olá Demétrius, gostei da abertura,
    para aquilo,que se acha..
    Estamos em pleno século XXI,
    mas tem filosofias atemporais.
    Trago um pensamento do Nietzsche..

    "Conheço a minha sina. Um dia, meu nome será ligado à lembrança de algo tremendo - de uma crise como jamais houve sobre a Terra, da mais profunda colisão de consciência, de uma decisão conjurada contra tudo o que até então foi acreditado, santificado, querido. Eu não sou um homem, sou dinamite." (Nietzsche - Ecce Homo)

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