domingo, 1 de abril de 2012



O mundo de hoje, inegavelmente tem avanços tecnológicos assombrosos, mas ele parece andar com proporcional imaturidade política e social segundo Rui Canário, professor e pesquisador na Universidade de Lisboa. E juntando fragmentos de pensamentos daqui e dali, penso que muito dessa culpa, vem das escolas que produzem pessoas para o mercado de trabalho e nada mais. 

Com o advento do pensamento militar, o golpe militar de 1º de abril de 1964,  a ausência de questionamento foi instaurada de vez com a exclusão de filosofia e arte por exemplos e a inclusão de moral e cívica. 

Alegria, morte, afeto? Por qual razão tais temas não são abordados nas escolas? E como lidar com esses problemas quando eles aparecem em nossa vida? A escola não deveria nos preparar para a vida? Deveria, mas esse pensamento disciplinador conseguiu deixar isso em outro departamento.

Não é novidade alguma o que vou falar, as escolas preparam para o "mercado de trabalho". Temos que executar e odiamos pensar e talvez por isso o brasileiro não se indigna com nada, não reclama por nada, não vai a luta por nada enquanto temos Uruguai, Argentina e Chile julgando e condenando seus ditadores por seus crimes. No Brasil no entanto, vivemos um eterno 1º de abril e deixar passar crimes como esses, pode abrir precedentes para Pinheirinho, Belo Monte e todas as outras oportunidades onde alguns poderosos poderão ganhar muito.

1º de abril, quando você vai acabar no Brasil?


Celebremos


2 comentários:

  1. É isso ai, Demétrius.
    Quando abrirmos nossos olhos e enxergarmos o mundo real, aí sim, será dia 2 de abril.

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  2. Bom,isso volta na ideia de que,agora e antes,o Estado não precisa de cidadãos pensantes,e sim "votantes",por isso desde o começo,na fase crucial do desenvolvimento psicológico,as escolas só ajudam a atrofiar nosso cérebro um pouco mais a cada dia.
    Mas,saudades de ti ^^ ando desencontrando você na internet.

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