sexta-feira, 19 de abril de 2013

God Is Dead?


Vale a ressalva que não sou jornalista e o que escrevo "é apenas o que eu acho", mas vamos lá: Não se trata como escutei por aí que é o primeiro disco com a formação original desde 1978. Bill Ward disse que não foi capaz de chegar a um acordo e as baquetas ficaram por conta de Brad Wilk (Rage Against the Machine).

O baterista, mais o simpático trio de sessentões do metal (sim, eles eram a banda mais pesada da terra quando surgiram) com Ozzy, Iommi e Butler.


Como sempre, as opiniões das pessoas tendem a ser totalmente a favor, ou totalmente contra. Já ouvi gente dizendo que é sensacional e gente dizendo que o batera é completamente sem pegada (o mesmo que espanca a bateria ao vivo com o RATM).

Minha impressão? Vamos lá, a canção tem 9 minutos e não socaram o formato de 3 minutos para a rádio goela a baixo nos ouvintes. A timbragem me soa um pouco diferente, mas, natural, enfim, são 35 anos desde a última aparição do trio de ferro. A introdução me deixou suspenso no ar esperando o Mister Madman ecoar sua voz. São exatos 1'15 para que ela apareça e que alegria ao ouvir aquele inconfundível timbre. Me senti um garoto de 17 anos novamente ouvindo Iron Man. Mas confesso que esperava mais pressão, mais voz, mais potência, mais berro do sr. Osbourne. Pode ser apenas por que era o que queriam dessa música. Esperemos o restante do disco...

No final das contas, tem-se uma boa música, mas a expectativa gerada pode destruir tudo. Tem uma horinha que parece mais com a carreira solo de Ozzy...Pensei, pensei e repensei. Mesmo que não seja uma música que entre no top 10 da própria banda, é muito melhor do que toda a média do que se faz hoje em dia e pelo menos estamos falando com os deuses do heavy metal.

Escute God is Dead? e peça a benção ao papado...

Ah... em outubro tem culto no Brasil pela primeira vez e eu não vou perder a chance...

Amém


Nenhum comentário:

Postar um comentário