Por Leo Mackllene
Nossos olhos focados em Israel e Palestina desviam nossa percepção desse momento pós-copa que estamos vivendo, de intensa politização e, ao mesmo tempo, de manipulação e omissão das informações.
A forma partido chegou em seu limite: A democracia representativa chegou no seu esgotamento total. Daqui pra frente é crise e estagnação, enquanto permanecermos assim. Esperem por 2015!!!
Não se trata de uma revolta, uma rebeldia, uma raiva adolescente e roqueira... É uma nova condição histórica. Não tem a ver com ser contra a corrupção... O discurso da corrupção é infantil e esconde as estruturas corrosivas que precisam ser derrubadas.
Todos os partidos de esquerda hoje (PSOL, o ex-PT, PSTU etc.) não poderão fazer nada além do que já foi feito. O que foi feito é o que foi permitido dentro da forma-partido. O voto nulo não traduz uma revolta. Traduz um esgotamento histórico.
Estamos assistindo ao fim da democracia representativa!
Há muito, o político deixou de ser o militante social. Ele é um profissional. E sua campanha não traduz nada além da sua própria vontade e necessidade de defender o seu próprio emprego.
Pra assistir e refletir:
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