A parceria Marvel/Disney conseguiu trazer um enredo onde heróis e vilões podem alterar o munto ou mesmo o tempo a sua volta sem cair no clichê de quem de fato sejam os heróis ou vilões.
Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) acaba tornando-se o Dr. Estranho e sua atuação é de perfeito encaixe aos que conheciam a história original dos HQ's da Marvel. Aliás os acertos não param por aí. A trilha sonora, sonoplastia, fotografia, figurino casam esteticamente de forma esplendorosa e os efeitos especiais merecem inclusive aquela conferida em salas 3D IMAX.
O longa tem pouco mais de duas horas de duração, mas é daqueles filmes em que você não sente o tempo passar graças a direção de Scott Derrickson (O exorcismo de Emily Rose) que consegue deixar o medo dos filmes de terror para trás com sua condução de imagens de tirar o fôlego com o mundo sendo destruído, ou planos metafísicos, ou por momentos mais leves com pitadas de humor inteligente e atualizada com o tempo presente com direito a senha de Wi-Fi em Kamar-Taj. Mas não para por aí cabendo inclusive muitas frases com teor filosófico que vai fazer você pensar sobre o meio de vida que levamos.
E se você é daqueles telespectadores apressadinhos que saem correndo do cinema para postar sobre o filme nas redes sociais, muita calma. Sabe as famosas cenas pós créditos de alguns filmes? Pois bem, ele possui simplesmente duas cenas pós créditos. A maior piada do filme por sinal talvez esteja em uma dessas cenas, enquanto que na outra, fica uma dica no ar do que veremos.
Agora para encerrar sem dar spoiler sobre o filme, não me sentia tão empolgado ao sair do cinema com um filme desde Matrix.
Tá esperando o que? Corre lá...
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