Na verdade, fiz questão de não falar de política durante esse período e não citarei um único nome que seja ou partido. Até mesmo por ter segundo turno vindo por aí. O que realmente me incomodou muito foi ver a marginalidade e a criminalidade nesse 3 de outubro.
De propósito escolhi duas palavras pesadas e por isso gostaria de falar do significado delas antes de concluir. Marginal vem do que se está a margem, diz-se do assunto, questão, aspecto de importância secundária e escassa. Pessoa que vive à margem da sociedade. Já a palavra crime refere-se a violação de ordem moral, religiosa ou civil punidas pela lei. Em outras palavras, quem comete algum delito. Quando por exemplo você comete uma pequena infração de trânsito, um pequeno crime perante a lei foi cometido.
Passemos para um segundo ponto de onde eu quero chegar. Se eu cometo um pequeno delito (como já me aconteceu) com o Detran por exemplo. Tenho que pagar pelos meus delitos, afinal vem de cima a "opressão" para que isso seja feito, mas as infrações infelizmente são muito relativas nesse nosso país.
Quando partimos para a política então, creio que a frase de meu amigo Pablo Garcia da Costa resume de uma forma triste o que vemos: "interessante como se pode ver um discurso ético/moral cair , quando um grupo corrupto, mesmo que indiretamente beneficia sua família".
Para fechar de uma forma triste, relato o que vi nesse dia. Saio obrigado para votar e acho isso errado, mas iria mesmo assim. Ao chegar na escola em que votaria, os marginais (aqueles que estão a margem da sociedade) reunidos para escolher seus governantes, e em uma esquina que mereceria uma foto ou uma paródia no desenho Simpson. Duas viaturas e um um grupo de 4 pessoas das quais 3 faziam boca de urna (crime eleitoral) e uma quarta pessoa com crachá de fiscalização da justiça eleitoral (que deveria fiscalizar), batendo papo descontraidamente que eu poderia jurar pela fisionomia que era mãe de uma das pessoas que além de cometer esse crime, sujavam a cidade de uma forma absurda. Infelizmente é o retrato de nosso país. Não é uma postagem que me orgulharei no futuro e que pretendo falar pouco.
Qual o problema nisso? A maioria das pessoas estavam bebendo em um bar (em São Paulo não houve a tal lei seca) curtindo a sua música...
É apenas o que eu acho...
Nenhum comentário:
Postar um comentário