"O erro que a maioria dos políticos eleitos comete é desconhecer uma das leis básicas da administração: Todo cargo, seja público, seja privado, é de total e irrestrita desconfiança. Infelizmente, todo colaborador, por mais amigo que seja, precisa ser tratado com certa dose de desconfiança." Stephen Kanitz.
No entanto não é isso o que acontece no país do carnaval. Aqui acontece... carnaval. Não bastasse os míseros salários dados aos trabalhadores brasileiros, os impostos dos mais altos do mundo e não devolução para a sociedade com índices dos menores em investimentos na cultura, saúde, transporte público e etc. e temos a discrepância salarial daqueles que teoricamente deveriam servir a nação. Vale inclusive ver o vídeo por mim já postado sobre o parlamento sueco.
Enquanto discute-se a ética de quem tem o poder de conceder-lhes o próprio aumento, vejamos como o conhecido jeitinho brasileiro mascara o salário de nossos políticos. Segundo a revista Veja, o real salário aos congressistas nacionais gira em torno de R$130.528,33 a R$159.064,91 muito bem dissimulados por diversos subterfúgios.
Além do registrado na folha de pagamento, os 81 senadores, por exemplo, têm direito à verba indenizatória de 15 mil reais, verba para transporte aéreo de até 27 mil reais, cota de telefone fixo (1.000 reais), celular (ilimitado), auxílio-moradia (3.800 reais), combustível (520 reais), entre outros benefícios. A quantidade de cotas extras, planos de saúde ilimitado, 13º, 14º e 15º são apenas alguns sinais da sangria brasileira. VALE VOLTAR NO LINK DA VEJA.
Já na Isto é, vemos o seguinte quadro abaixo mostrando os candidatos buscando uma vaga no Tribunal de Contas do Município. Outra vez, a matéria está linkada para quem quiser saber um pouco mais.
Para piorar, atitudes amorais em um sistema falido que só serve para quem já está lá por cima é mostrado outra vez na revista Veja. Tráfico de influências facilitando a vida por motivos nem um pouco profissionais.
Infelizmente vejo que nosso sistema é completamente falho e corruptível. Se tivermos alguém de ma fé por lá então...
Para finalizar, deixo o filósofo francês Deleuze falando sobre o poder.
O que mais me entristece é ver os brasileiros perdendo a capacidade de indignação...
E o salário ohhh - parafraseando o personagem do professor Raimundo.
Adorei teu post, Demetrius. Mas discordo quando dizes que os brasileiros estão perdendo a capacidade de indignação. Indignam-se muito e cada vez mais, mas pergunto: E aí? Tudo continua do mesmo jeito. O que pode-se fazer? Não temos poder nenhum diante desse sistema.
ResponderExcluirPerdemos foi a fé, caro amigo. A indignação continua, sempre.
ResponderExcluirÉ , meu amigo. Meu sonho é ver a Caixa de Pandora do Congresso aberta, assim como fizeram no Senado para calar a Casa. O nosso grande problema é que nossa formação política, digo dos brasileiros, não foi pautada no Liberalismo como filosofia. Políticos tendem a entrar na política para subir na vida, sem respeito com a coisa pública - confundem o público com o privado - e o desrespeito ao Estado Democrático de Direito. Sem falar, é claro, na valorização do indivíduo em detrimento do Estado gigante. E é este Estado , quase que socialista, que desrespeita o indivíduo, gasta mais do que pode e onera o homem comum.
ResponderExcluirMas enquanto o povo for comprado por bolsas assistencialistas, crédito fácil e doações p/ empresários malandros, tudo continuará como está.
Fomos todos comprados.
Pra terminar: "fiquei 7 horas na fila do hospital, mas saí de lá e comprei uma TV LED".
Eis o pensamento do povo.
"A nossa indignação
ResponderExcluirÉ uma mosca sem asas
Não ultrapassa as janelas
De nossas casas
Indignação indigna"