Imagem da internet
Já não é de hoje que penso que o comportamento das pessoas perante os meios de comunicação pós internet se modificou de forma radical. Basicamente na época em que a televisão detinha o poder de comunicação, a atitude de seu público era passiva. O que víamos no jornal, víamos e pronto. No máximo uma conversa com os vizinhos ou entre nossas rodas de amigos ou familiares. Uma grande comoção nacional e você podia trocar algumas palavras sobre o ocorrido com um desconhecido em um ponto de ônibus ou em uma mesa de bar.
A internet muda completamente isso. Inicialmente com sua opinião em verdadeiros murais colocados na internet, até os dias de hoje em que essa interação se torna em tempo real. Chegamos então em um momento onde as pessoas parecem precisar expressar sua opinião custe o que custar e acho que ela acirrou as diferenças de pensamento... de certa forma... ela contribui com os radicalismos dos extremos...
Para fortalecer a ideia do quanto eu penso isso de longa data, vejamos o nome desse blog... É apenas o que eu acho...
O que eu acho é o que eu acho e não verdade absoluta. Não tenho a pretensão de achar que o meu pensamento é sempre o correto perante o teu. Acho isso poderia soar arrogante de meu ser, mas algumas "acusações" me soam esdrúxulas.
A última? Fui acusado de homofóbico por não ter aderido aos perfis coloridos. Então é simples assim? Troca-se uma foto e atesta-se os teus verdadeiros atos? Quando vi alguns políticos com as fotos, pensei: Mas o que será que efetivamente você fez para garantir os direitos à classe?
Tenho motivos para não trocar a minha foto e respeito a sua troca. Quis trocar, mas não troquei e penso que enquanto dividirmos a população entre os do bem (os que pensam como eu) e os do mal (que pensam diferente) e temos o começo do grande problema da humanidade.
Reclamos dos programas "dos Marcelos Rezendes e Datenas" das vidas, mas transformamos nossa timeline no mesmo poço de polêmicas.
A polêmica da semana passada nem esfriou quando fui julgado por não conhecer Cristiano Araújo. Ontem, outro artista foi levado ao andar de cima. Chris Squire. Baixista e um dos fundadores do grupo Yes. Se você não o conhece, não vejo problema algum nisso. Mesmo eu trabalhando com música, não conheço todas as pessoas.
Despende-se muita energia em casos como esses. Hoje eu prefiro apenas deixar essa mestre das 4 cordas tocar...
Leveza...