segunda-feira, 22 de junho de 2015
O dia em que Clélia quase me viu nu
To eu ali na rua Clélia. Se ir em banco resolver os seus pepinos financeiros já não é a coisa mais agradável do planeta, imagina quando você notoriamente é barrado na porta do banco por quê sim...
Cansado de entrar até com pedais de efeito em banco, nem tentei me desvencilhar do tradicional kit chaveiro, celular e carteira.
– Senhor, foi detectado a presença de metais com o senhor!
Já repararam como gostam de repetir a palavra senhor nessas ocasiões para nos fazerem acreditar que nos respeitam?
Bom, mas uma vez barrado, depositei minhas coisas ali.
– Senhor, foi detectado a presença de metais com o senhor!
Barrado novamente?... ok... havia algumas moedas em meu bolso. Depois disso? Ou é birra, ou falha do sistema.
– Senhor, foi detectado a presença de metais com o senhor!
Uma vez sem as moedas, o que me restava? O cinto e sua fivela igual os 837 mil que já haviam passado no banco naquele dia? Certo... tirei o cinto...
– Senhor, foi detectado a presença de metais com o senhor!
Não pensei duas vezes e simplesmente abri o ziper da calça e com minhas translúcidas coxas começando a radiar nos olhos do segurança e ele me manda passar. Bem engraçado. Passei e o detector dessa vez nada acusou... bem engraçado...
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