Pra ser bem sincero, acabei de pensar nesse tema por estar conversando com meu primo pela internet (Hindemburgo Lisboa, prof. de história). Melhor, esse papo foi a gota que faltava para eu falar sobre isso. Desde a semana passada que pensamentos retornam-me querendo reclamar um posto melhor para o corpo que os carrega. De fato, um conflito digno de desenho animado com um anjinho em meu ombro e um capetinha no outro. Ambos provenientes desse ser errante que vos escreve.
Primeiro entendamos "Estoicismo": Diz-se daquele que revela fortaleza de ânimo e austeridade. Impassível, imperturbável e insensível.
O estoicismo nasceu na Grécia com Cleantes de Assos e Crisipo de Solis. Logo uma escola estoicista nascia baseada na indiferença à dor de ânimo oposta aos males e agruras da vida. Foi bastante influenciada pelas doutrinas cínica e epicurista, além da clara influência de Sócrates.
Toda essa argumentação filosófica pode servir para esconder um ranzinza que existe por trás de cada um de nós, para justificar nossa frieza perante o mundo e suas mazelas, mas o verdadeiro estoicista o é quando em situação melhor não se deixa escravizar pelas paixões e pelas coisas externas. Utiliza-se delas, mas não as torna o sentido da vida.
Tenho uma amiga (irmã de coração) chamada Cristiane Rocha que sabe perfeitamente o que estou falando. Sem querer, eu vou percebendo que existe muita coisa para eu descobrir ainda Cris, mas em 2005 conversavamos sobre isso sem ao menos eu ter muita noção sobre isso. Por ser curioso demais, nunca saberei tudo o que quero. Me concentro um pouquinho mais nas artes, mas posso conseguir me aprofundar um pouco mais daqui um tempo.
É apenas o que eu acho...
É engraçado ler isto aqui hoje, depois de pensar sobre coisas semelhantes ontem, ao ver cachorros soltos em cima de mim (vide blog). Lembro-me bem das tais conversas e sei exatamente do sentimento revelado nas suas palavras. Pensando bem, o estoicismo é libertador. Acho que, no fundo, buscamos este equilíbrio, esta serenidade plena que nos torne, de certa forma, indiferentes às mazelas do mundo. Que não nos entendam mal, mas uma certa frieza é necessária para lidar com a vida, não? E eu sou péssima neste jogo. Fiquei feliz por ser lembrada no seu blog, meu querido amigo-irmão. ^^ Queria dedicar à você uma postagem no Cílios, mas você foi mais rápido, hehe... Teremos tempo pra isso! E que sejamos fortes e sábios, poetas de mármore, música de agora e que consigamos resistir aos dissabores da jornada, como guerreiros do amanhã.
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