segunda-feira, 19 de abril de 2010

A guerra travada por nós mesmos

Ou em outras palavras, o que costumamos chamar de consciência. Uma eterna guerra em nosso interior sobre o que fazer (ou não fazer).


Quisera eu ser uma pessoa que fosse isenta de tais conflitos.

Para alguém que tenha acompanhado o que escrevi com os títulos de 36 anos e Sobre os 36 anos, posso ter dado a impressão de que sou um cara super bem resolvido (e creio ser, mas isso não me isenta de conflitos). Confesso que pela primeira vez escrevo motivado pelos comentários advindos desses dias (e confesso novamente que não quero que isso se torne um hábito).

Em um dos comentários da minha irmã de coração, ela diz: "Ter compreensão do tempo nos ajuda a não desperdiçá-lo com bobeiras". Seguido de: "Concordo com você Cris!", de uma outra amiga de longa data. Bom, infelizmente ainda desperdiço bastante tempo.

Os comentários da postagem posterior foram a gota que faltava para eu querer escrever sobre. Catarine (a mesma que concordou com a Cris) postou: "O problema é quando não percebemos quais foram nossos erros... E quando percebemos, se dá tempo de voltar atrás... Tenho 38 anos e às vezes acho que errei demais, perdi tempo demais... Aí, tenho que aceitar os fatos. E dói muito saber que poderia ter feito diferente e não fiz." De fato cruel, mas ao escrever e constatar essas armadilhas que a vida nos preparou, concordo com o que mais uma amiga, mais uma artisa, mais uma musicista (to bem acompanhado?) falou. Paula Jucá resumiu de uma forma sucinta o que eu realmente gostaria de dizer: "Saúdo todos os anos, em um único e grande momento, o "Aqui e Agora" pois é nesse espaço/tempo que vivenciamos tudo que já estamos preparados."

O que passou, passou. Pode ter sido muito bom, inesquecíveis e pode inclusive ter sido muito ruim, mas passou. É passado! E o futuro depende totalmente do nosso agora. Não adianta eu projetar isso ou aquilo outro se não faço o "hoje" necessário para tornar esse sonho em realidade. Vivamos o agora. O passado e o futuro giram em torno do seu agora.



É apenas o que eu acho...




6 comentários:

  1. Já dizia Cazuza: O tempo não para! E o que fizemos no passado, nos torna o que somos hoje.

    ResponderExcluir
  2. Acho que vou deixar o 'gran finale' do livro pra hoje à noite, aproveito e já pego outro na biblioteca pra completar o vazio. hahaha
    Aliás, se não tiver lendo nada no momento, leia "O ensaio sobre a cegueira", é sobre ele que estou falando.
    Ah, obrigada pelas correções, eu sempre esqueço de revisar o texto depois que escrevo, mas as vezes revisar nem adianta, é como procurar a caneta que está presa na orelha :)
    E outra coisa... não tem nada a ver, mas acho teu nome muito bonito, uma vez me perguntaram como seria o nome do meu filho, quando eu tiver um e eu falei: "Nunca pensei nisso, mas acho que vai ser Demétrius".

    ResponderExcluir
  3. Não se contenha, nem de vez em quando, grite o que tem vontade!
    Iguais ou diferentes (diferentes 'pero' iguais), amigos são sempre complemento de si mesmo.

    ResponderExcluir
  4. Quem for super bem resolvido, que atire a primeira pedra! :D Hehe...
    Por mais que a gente acredite ser, acredite ter até um certo equilíbrio, os conflitos estão aí para nos colocar à prova. O que eu acredito ter mais, hoje em dia, é maturidade mesmo: um presente que só a idade e o tempo se encarregam de nos dar. E adoraria ter a cabeça de hoje com meus 20 anos. Aiai...
    Olhar pra trás serve de aprendizado e o arrependimento purifica a alma. Mas, sim, como você bem disse: “vivamos o agora”.
    Beijos, da amiga-irmã-ninja ;)

    P.S.: Yes, Catarine! "E o que fizemos no passado, nos torna o que somos hoje." :)

    ResponderExcluir
  5. O que realmente faz a diferença, é a oportunidade que temos de poder em contato com suas idéias ,seu talento, crecermos no lado pessoal e tbém no profissional.Para mim você é uma referência, um musico maravilhoso. Sou sua fã !

    ResponderExcluir