quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Toda a tua dor

Soa-me como a minha dor
 A minha é poesia
É arte
É vida e de certa forma vital para o caminho que escolhi

A sua aplaca-me com a dúvida que nunca tenho
Ataca-me com as mãos atadas de um destino que me sorri desdenhoso
É um vento que gela a minha alma
Um sonho correndo por algum campo florido

De longe avisto você
Mas então percebo que é um pesadelo
Nunca consigo chegar perto daquele olhar que me encanta
Todavia sei que estou passando de raspão por você a cada segundo

Você sabe, mas resiste
Como uma fênix apenas acho que nada deve ser por acaso





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