O barulho é infernal dentro de meu silêncio e quase não suporto. Dois transeuntes passam escorrendo pelos meus olhos, são salgados. A dona angústia aperta a pequena bomba cardíaca em meu tórax. Não dói, mas parece apertar-me.
O metrô chega e nunca sei se a viagem vai durar alguns minutos ou alguns dias. Ninguém sabe.
Sabe-se apenas que se você não fizer força para chegar, você não chega!!!
Um som de "Morphine" embala meus olhos pela noite adentro e lembro dos golpes freqüentemente desferidos por pseudo companheiros que do alto de seus púlpitos sutilmente forçam seus autoritarismos com a inabalável prerrogativa que aquele bilhete é o melhor para mim. Não interessa o que eu acho, mas o que ele acha.
Ânsia de vômito me faz desejar responder da única forma que me sobra e seguro-me para tentar melhorar como ser humano e simplesmente seguir em frente.
Penso que existem formas muito mais sutis e eficientes nos dias de hoje de ferir o próximo do que no tempo dos nossos irmãos neanderthais...
No dia em que evoluir, serei como um felino. Silencioso, na dele...
É apenas o que eu acho...
Penso que existem formas muito mais sutis e eficientes nos dias de hoje de ferir o próximo do que no tempo dos nossos irmãos neanderthais...
No dia em que evoluir, serei como um felino. Silencioso, na dele...
É apenas o que eu acho...
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