quinta-feira, 20 de maio de 2010

Vivendo de arte

Quando somos pequenos e nos vemos envolvidos pela arte, seja ela qual for, somos arrebatados pelo desejo de viver para ela, e dela, desconhecendo a dura realidade que teremos pela frente. Vamos crescendo e vendo o que nos cerca. Puros no fundo de nossas almas, acreditamos que basta fazermos nosso trabalho bem feito e seremos realizados em nossos sonhos.


 
Nossos problemas apenas começam. Conversava com mais um dos guerrilheiros culturais (Jobas do Kafka Show) sobre isso. Inicialmente pensamos que ao amadurecermos nosso trabalho, o reconhecimento chega. Concentramos nossos erforços no feitio de nossa arte e quando ele fica pronto, simplesmente não engrena. Falta o contato, a pessoa correta, ou mesmo vontade de entrar na politicalha cultural que existe no Brasil.

Bom, o pior é quando descobrimos que existe a arte que o povão quer, caminhos comercias e a arte que acreditamos e que pode não ser popular, logo não lucrativa. Resolvi fazer uma série tratando um artista e sua arte para discutirmos como é essa escolha de vida. Aguardem...

3 comentários:

  1. Que dureza, né não?
    ser amigo de quem não
    se promover mais do que é
    pra ver se descola edital
    ver se troca ovo por filet
    e coisa etal....

    o monopólio é cruel
    a panela é restrita
    bom... só nos resta sermos artistas.
    Essa danada da arte
    é um troço sem explicação
    é a cachaça do Bêbo
    da briga é a confusão
    quando entra não tem jeito
    não se separa mais não.

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  2. Quando era criança, eu fazia arte e minha mãe me batia. Hoje eu tento fazer arte e o mundo me bate! Que merda!

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