segunda-feira, 3 de maio de 2010

Passado remoto


Numa outra hora conto de onde veio esse título, mas basicamente é um outro acontecimento em minha vida digna de postagem. A de hoje, aconteceu por volta de 1988.

Sou o que sou por ter tido um passado cheio de aventuras como a da mensagem na garrafa, a que vou contar agora e outras como a que originou o nome "passado remoto".

Tinha uma turma de amigos ao melhor estilo "The Goonies" que se não podia invadir um navio pirata, tentava dentro dos limites territoriais e a falta de limite de nossas imaginações vivenciar as aventuras e busca de tesouros perdidos. Tendo um quintal colossal como a minha querida vó Corina, fiz isso por muitas vezes, mas o auge da arquitetura, engenharia e pitadas de viagem (saudável de um adolescente), ocorreu com a compra de um desses modelos de avião para montar que se vende em lojas de brinquedo. Ele foi devidamente comprado ao percebermos que uma cisterna do prédio que moravamos estava em reforma e pensamos que ali poderíamos depositar o nosso tesouro. A parte mais complicada foi convencer os pedreiros que ali trabalhavam em concordar com o nosso plano. Com cara de perplexos e de quem nada entendia, eles enfim se rendem ao constatar que aquilo de fato em nada poderia prejudicar o trabalho realizado. Dessa forma se não tinhamos um tesouro, tinhamos um avião para montar. Se nos faltava o terreno, tinhamos um verdadeiro mausoléu para guardar esse pedaço de minha vida. Ele foi devidamente mapeado e  sei exatamente onde se encontra. O grande problema será convencer o atual síndico a quebrar a tampa de cimento para resgatar um aeroplano de brinquedo...




É apenas o que eu acho...

2 comentários:

  1. Caraca bicho!!
    Me deixou até comovido com a viagem no tempo... hehehe. Tenho orgulho de ter feito parte daquela pivetada. E que bagunça que a gente fazia hein! Tudo que tinha de errado era culpa nossa. Até mesmo quando não estavamos presentes.

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