terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Morphine

Falando de drogas? Sei lá...pode ser...se você achar essa banda uma droga então estou, mas estou dando continuidade ao que falei ontem sobre identidade. Sobre como existe espaço para todo mundo. Você apenas tem que conseguir chegar ao seu público potencial. Esse trio, nada convencional formado por baixo, bateria e sax, somado a voz do baixista Mark Sandman, imprime uma sonoridade única e possui uma legião de fervorosos seguidores.


Essa banda chega a ser estranha quando você os escuta pela primeira vez, mas você vai se acostumando e percebe canções consistentes. Quanto ao baixista, ele também não parece nada demais de cara, mas se você perceber a independência que ele tem do que toca para o que canta, somado ao bom gosto que ele imprime em suas linhas e você começa a considerar aquilo sobre outra ótica. O sax precisa em vários momentos se colocar numa situação diferente para fazer a banda ser musical. Hora ele faz o que seriam riff's de guitarra, hora linhas graves dando sustentação ao baixo que saiu do convencional e tudo isso muito bem amarrado por um baterista que tenta sutilmente preencher possíveis brechas deixadas.


O melhor que é escutar não é mesmo?







Vale a observação que nessa versão de estúdio, existe um acompanhamento de piano feito pelo vocalista. Aliás, ele tocava vários instrumentos, mas chama a atenção por sua escolha por um baixo com slide e apenas 2 cordas




Não bastasse tudo isso, nosso vocalista morre da melhor forma possível para se criar um mito: No palco. Isso mesmo. Quer uma forma mais poética para um músico morrer? Durante uma apresentação de sua banda em 1999, Sandman teve um ataque cardíaco fulminante. Esse show ocorreu na Itália, mais especificamente na cidade de Palestrina. Ele tinha 46 anos de idade.


Para terminar, existe a Mark Sandman Music Education fund que é uma organização dedicada a promover abordagens inovadoras e criativas para a música infantil.


Como sempre, minha única intenção é mostrar algumas coisas que acho interessante. Se você quiser conhecer um pouco mais sobre o trio, temos aí a internet que é um grande facilitador para os tempos de hoje, mas está aí a discografia deles:


Good - 1992;


Cure for pain - 1993;
Yes -1995;
Like swimming - 1997;
The night - 2000.

Esse último disco foi lançado após sua partida por sinal e óbvio que existem compilações e gravações ao vivo dos rapazes.





Definitivamente esse é um som que gosto (e estou ouvindo no momento).
Pode ser que você goste, pode ser que não,mas isto, vocês já sabem...


É apenas o que eu acho...

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